Pesquisa da Genial/Quaest revela forte resistência à exploração na foz do rio Amazonas

Levantamento da Genial/Quaest mostra que 49% dos brasileiros desaprovam a exploração de petróleo na Amazônia.
A desaprovação à exploração de petróleo na Amazônia
Um levantamento da Genial/Quaest, realizado entre os dias 6 e 9 de novembro, revelou que a maioria da população brasileira desaprova a exploração de petróleo na foz do rio Amazonas. A pesquisa foi divulgada nesta terça-feira (11/11) e mostra que cerca de 49% dos entrevistados discordam da exploração, enquanto 42% a apoiam. Este estudo é relevante, principalmente em um contexto onde questões ambientais ganham cada vez mais destaque.
Contexto da pesquisa
A pesquisa foi realizada em meio à 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30), que começou em Belém, no Pará, no dia 10 de novembro e se estenderá até 21 de novembro. O evento reúne líderes e especialistas de todo o mundo para discutir novas metas climáticas e a proteção do meio ambiente. Com uma amostra de mais de 2 mil brasileiros, a pesquisa tem um nível de confiança de 95% e uma margem de erro de dois pontos percentuais.
Opiniões divergentes sobre a exploração
Os resultados mostram uma divisão de opiniões entre os brasileiros. Enquanto 49% desaprovam a exploração de petróleo na Amazônia, 42% acreditam que o governo deve seguir com a exploração na margem equatorial brasileira. Esses dados refletem a crescente preocupação com os impactos ambientais da exploração de petróleo, especialmente em uma região tão sensível e biodiversa.
Impactos da COP30
A COP30, que ocorre em Belém, tem como foco a definição de novas metas climáticas que podem afetar diretamente as políticas de exploração de recursos naturais. As discussões em torno do evento abordam não apenas a exploração de petróleo, mas também a preservação de ecossistemas e a luta contra as mudanças climáticas. A resistência da população brasileira à exploração de petróleo se alinha com as demandas por ações mais sustentáveis e responsáveis por parte do governo.
Conclusão
A pesquisa da Genial/Quaest destaca a necessidade de um diálogo mais amplo sobre a exploração de petróleo na Amazônia. À medida que as questões climáticas se tornam mais urgentes, é essencial que as decisões políticas considerem a opinião pública e o impacto ambiental. Com o avanço das discussões na COP30, a pressão por alternativas sustentáveis só tende a aumentar, refletindo um desejo coletivo por um futuro mais responsável em relação ao meio ambiente.
Fonte: www.metropoles.com
Fonte: Divulgação Foresea



