Governo ordena recolhimento de azeites fraudulentos

Quatro marcas de azeite de oliva foram consideradas impróprias para consumo após análise do Ministério da Agricultura.

Governo ordena recolhimento de azeites fraudulentos
Azeite de oliva – Foto: Getty Images

O governo determinou o recolhimento de quatro marcas de azeite de oliva por fraude na composição dos produtos.

Azeites fraudulentos: descoberta e consequências

Na noite de 12 de novembro de 2025, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) anunciou a determinação do recolhimento de quatro marcas de azeite de oliva devido à fraude na sua composição. Os produtos Royal, Godio, La Vitta e Santa Lucia foram identificados como impróprios para consumo, após análise laboratorial que revelou a presença de óleos vegetais de outras espécies, configurando uma infração grave.

Identificação e desclassificação dos produtos

As amostras dos azeites foram coletadas e analisadas pelos Laboratórios Federais de Defesa Agropecuária (LFDA). Os resultados apontaram que os produtos não atendiam aos padrões de qualidade exigidos, levando à sua desclassificação. A empresa T. Globo Importação e Exportação LTDA, responsável pela marca Royal, e a Super Rede Distribuidora, Importadora e Exportadora de Mercadorias em Geral LTDA, responsável pela marca Godio, estão entre as afetadas. Além delas, a MM Distribuidora de Alimentos Cravinhos LTDA (La Vitta) e a Comercial Alimentícia e Importadora Capital Mineira LTDA (Santa Lucia) também foram notificadas.

Responsabilidades dos estabelecimentos e consumidores

Com a desclassificação dos produtos, a venda das marcas mencionadas é considerada uma infração grave. Estabelecimentos que forem pegos comercializando esses azeites podem ser responsabilizados legalmente. O Mapa orienta os consumidores que já adquiriram os produtos a interromper o uso imediatamente e a solicitar a substituição nos locais onde compraram, conforme disposto no Código de Defesa do Consumidor.

Impacto no mercado de azeites

A decisão do Mapa reflete um esforço contínuo para garantir a qualidade e a segurança alimentar no Brasil. A presença de produtos fraudulentos no mercado não apenas compromete a saúde dos consumidores, mas também afeta a credibilidade das marcas que atuam de forma ética. A fiscalização do governo é essencial para proteger o consumidor e assegurar que os produtos disponíveis sejam de qualidade.

Conclusão

O caso dos azeites fraudulentos ilustra a importância da vigilância na indústria alimentícia. O Mapa continua a monitorar e realizar análises para garantir que outras marcas não estejam comprometidas. A integridade dos produtos alimentícios é uma prioridade, e ações como essa são necessárias para assegurar que os consumidores recebam o que pagam e mantenham sua saúde em primeiro lugar.

Fonte: www.metropoles.com

Fonte: Getty Images

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