Erupções solares intensificam atividade no Sol em novembro de 2025

Após três explosões de classe X, Sol registra nova erupção com impacto previsto na Terra

Erupções solares intensificam atividade no Sol em novembro de 2025
Representação de erupção solar. Foto: Logotipo Olhar Digital

O Sol registrou sua segunda erupção mais forte do ano, impactando a atividade espacial.

Erupções solares marcam aumento da atividade no Sol

Nesta semana, o Sol tem demonstrado uma atividade intensa, com a ocorrência de três erupções de classe X, o nível mais elevado de intensidade, desde o último domingo (9). A explosão mais significativa, classificada como X5.2, foi registrada na terça-feira (11), tornando-se a mais forte do ano de 2025. Após um breve intervalo, uma nova erupção de classe X4 foi detectada na sexta-feira (14), gerando preocupação entre os especialistas.

Entendendo o ciclo solar e suas implicações

O Sol opera em um ciclo de 11 anos de atividade, atualmente conhecido como Ciclo Solar 25. Este ciclo é monitorado de perto por astrônomos, que observam as manchas solares como indicadores de atividade energética. Durante os picos de atividade, manchas solares surgem na superfície do Sol, refletindo concentrações de energia que podem resultar em erupções.

Conforme as linhas magnéticas se entrelaçam nas manchas solares, elas podem gerar explosões massivas, conhecidas como ejeções de massa coronal (CME). Essas explosões disparam jatos de plasma e partículas carregadas, liberando radiação no espaço. As erupções são categorizadas em um sistema de letras, onde a classe X representa as mais intensas.

Consequências das erupções solares

A erupção mais recente ocorreu às 4h30 (horário de Brasília) e provém do mesmo grupo de manchas solares que causou as erupções anteriores. Essa atividade resultou em apagões de rádio R3, considerados fortes, afetando diversas regiões iluminadas da Terra, especialmente a África central e oriental.

O impacto da CME lançada pelo Sol, embora previsto para ser tangencial, pode gerar tempestades geomagnéticas de intensidade G1 a G2, com possibilidade de ocorrer no final de domingo (16), segundo previsões da NASA. Tais tempestades podem causar interferências em sistemas de comunicação e navegação.

Monitoramento contínuo das manchas solares

A região AR4274 permanece como uma área de grande preocupação, com condições favoráveis para a geração de novas explosões. Apesar de uma leve diminuição nas manchas periféricas, a principal mancha continua a crescer, mostrando potencial para novos eventos significativos. Outras regiões como AR4276 e AR4280 também estão sendo monitoradas, com registros de atividades menores, mas ainda relevantes.

O que esperar no futuro próximo

Com a atividade solar em alta, os cientistas continuam a observar o comportamento das manchas solares e suas consequências. A detecção de erupções solares e suas potenciais implicações para a Terra são cruciais para a compreensão do clima espacial e para a proteção de infraestruturas tecnológicas.

Um estudo recente publicado na revista Nature destaca a importância deste monitoramento, revelando que outras estrelas também podem apresentar fenômenos semelhantes às erupções solares. Isso representa um avanço significativo na astronomia, ampliando nosso entendimento sobre a dinâmica das estrelas no universo.

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