Resolução autoriza a criação de força internacional para estabilização na região

Conselho de Segurança da ONU aprova plano de paz de Trump para Gaza com 13 votos a favor.
Conselho de Segurança da ONU aprova plano de paz de Trump para Gaza
O Conselho de Segurança da ONU aprovou, nesta segunda-feira (17), o plano de paz de Trump para a Faixa de Gaza, com 13 votos a favor e abstenções da Rússia e da China. O embaixador dos Estados Unidos na ONU, Mike Waltz, descreveu a resolução como “histórica e construtiva”. Este plano visa estabilizar a região após os conflitos intensificados desde o ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023.
Críticas ao plano de paz
Apesar do apoio ocidental, o Hamas expressou descontentamento com a resolução, afirmando que não atende às demandas e direitos dos palestinos. O movimento islamista declarou que a proposta estabelece um mecanismo de tutela internacional que não é aceitável para o povo palestino. A situação na Faixa de Gaza é crítica, com grande parte do território reduzido a escombros após dois anos de confrontos.
Criação de uma Força Internacional de Estabilização
O plano de paz autoriza a formação de uma Força Internacional de Estabilização (ISF), que colaborará com Israel e Egito, além de policiais palestinos recém-treinados. O objetivo é garantir a segurança nas áreas fronteiriças e desmilitarizar a Faixa de Gaza. A ISF terá a responsabilidade de desativar permanentemente as armas de grupos armados não estatais e proteger civis, além de garantir corredores de ajuda humanitária.
Futuro Estado palestino
Entre as medidas propostas, o texto também inclui a possibilidade de um futuro Estado palestino, um aspecto que foi revisado após intensas negociações. O plano de Trump busca estabelecer um frágil cessar-fogo entre Israel e Hamas, visando um ambiente propício à paz. Além disso, a resolução prevê a criação de uma “Junta de Paz”, um órgão de governo transitório para Gaza, teoricamente presidido por Donald Trump, que terá um mandato até o final de 2027.
Conclusão
A adoção do plano representa um passo significativo nas tentativas de resolver um dos conflitos mais prolongados do mundo. Contudo, a resistência do Hamas e a situação crítica na Faixa de Gaza indicam que a implementação desse plano enfrentará desafios substanciais. A comunidade internacional continuará atenta ao desenvolvimento desses esforços e suas repercussões na dinâmica da região.
