Curaçao, conhecida por suas praias paradisíacas e arquitetura vibrante em Willemstad, está a um passo de alcançar um feito histórico no futebol mundial. A pequena ilha de 444 km², lar de pouco mais de 155 mil habitantes, vislumbra a possibilidade de se tornar o menor país a disputar uma Copa do Mundo, superando Cabo Verde. A saga nas Eliminatórias da Concacaf para 2026 está prestes a alcançar seu clímax.
Apesar de sua modesta dimensão, o futebol pulsa forte em Curaçao, uma ex-colônia holandesa que, a exemplo do Suriname, tem exportado talentos para o cenário internacional. A influência curaçauense se estende além de suas fronteiras, com diversos craques holandeses ostentando raízes na ilha caribenha. Nomes como Patrick Kluivert e Denzel Dumfries, astros da seleção laranja, carregam o DNA de Curaçao.
“A herança caribenha tem um peso significativo no futebol europeu”, ressalta o artigo original, destacando jogadores como Vurnon Anita. Atualmente, a seleção de Curaçao se beneficia de uma geração mais ousada e preparada, impulsionada por atletas como Tahith Chong, formado no Manchester United, e os irmãos Leandro e Juninho Bacuna, com carreiras consolidadas na Inglaterra. A presença desses jogadores eleva o nível da equipe e a visibilidade da ilha.
No comando dessa jornada rumo ao inédito, está o experiente técnico holandês Dick Advocaat, de 78 anos. Com passagens por duas Copas do Mundo, Advocaat busca utilizar sua vasta experiência para guiar Curaçao à classificação. “Quero utilizar a experiência com a Holanda, em 1998, e com a Coréia do Sul, em 2006, para levar Curaçao à esse feito inédito”, declarou o treinador.
Curaçao lidera o Grupo B das Eliminatórias da Concacaf, com 11 pontos, ostentando três vitórias e dois empates. A disputa pela vaga está acirrada, com a Jamaica na cola, apenas um ponto atrás. O confronto decisivo está marcado para esta terça-feira, na Jamaica, onde um empate garantirá a Curaçao um lugar na história do futebol mundial.
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