Moraes revela plano de militares para assassinato e envenenamento de Lula

Ministro do STF detalha investigações sobre a trama golpista em andamento

Moraes revela plano de militares para assassinato e envenenamento de Lula
Ministro Alexandre de Moraes durante julgamento no STF. Foto: VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES. — Foto: VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto

STF investiga plano de militares para assassinar Moraes e envenenar Lula, revela ministro.

Revelações impactantes sobre o plano de assassinato

No dia 18 de novembro de 2025, durante uma sessão do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Alexandre de Moraes revelou detalhes alarmantes sobre um plano de assassinado que envolvia altos militares e um agente da Polícia Federal. De acordo com Moraes, esses indivíduos estavam determinados a executar tanto ele quanto o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O ministro apresentou trechos da investigação onde os militares discutiam as armas que seriam utilizadas e até mesmo métodos de envenenamento. Segundo Moraes, existiam estudos sobre como realizar a “neutralização” das vítimas, considerando diferentes distâncias de tiro e o uso de substâncias que poderiam induzir um colapso orgânico em Lula, dado seu estado de saúde vulnerável.

Planejamento detalhado da execução

Moraes destacou que os documentos apreendidos continham informações minuciosas sobre o planejamento das execuções, incluindo locais e condições para a realização dos atos, como o uso de artefatos explosivos e a necessidade de neutralizar autoridades de segurança pública que poderiam ser obstáculos. O ministro enfatizou que o planejamento não se limitava a uma tentativa de homicídio, mas envolvia um esquema complexo para eliminar adversários políticos.

O relator também esclareceu que, embora o plano fosse grave, o julgamento atual não se referia especificamente a uma tentativa de homicídio. Ele mencionou que a Procuradoria-Geral da República (PGR) não havia imputado essa acusação, o que o impedia de participar do julgamento, dado que seria considerado uma das vítimas.

A resposta a fake news

Durante sua fala, Moraes fez questão de refutar as narrativas falsas que circulavam nas redes sociais, alegando que não se tratava de um julgamento de tentativa de homicídio. Ele indicou que a acusação se concentrava em outros crimes atribuídos ao núcleo 3 da organização criminosa, que também inclui figuras proeminentes como o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Ele explicou que os atos de execução planejados por este grupo visavam a desestabilização da Justiça Eleitoral e a eliminação de qualquer resistência ao golpe que tentavam perpetrar. Moraes afirmou que tudo isso estava documentado e que os detalhes seriam analisados adequadamente no contexto do julgamento.

Implicações políticas do julgamento

O julgamento de Moraes não apenas expõe um plano de assassinato, mas também revela uma rede de conspirações e desinformação que afeta a política brasileira. Ele reiterou que a investigação está em andamento e que todos os envolvidos serão responsabilizados. A atenção do público e das autoridades está voltada para os desdobramentos desse caso, que pode ter repercussões significativas na política nacional.

Este evento ressalta a importância da vigilância contra ameaças à democracia e à segurança de líderes políticos no Brasil. A investigação continua, e novos detalhes podem surgir à medida que o julgamento avança.

Fonte: www.metropoles.com

Fonte: VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto

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