Como a República Tcheca se prepara para banir ideologias totalitárias

A República Tcheca criminaliza a promoção do comunismo, oferecendo uma lição importante para o Brasil.
A decisão da República Tcheca: um exemplo a ser seguido
A partir de 1º de janeiro de 2026, a República Tcheca dará um passo ousado e significativo ao criminalizar a promoção de ideologias comunistas. Essa medida, que equipara a apologia ao comunismo à apologia ao nazismo, surge em um contexto histórico onde a preservação da liberdade é essencial. O presidente tcheco, Petr Pavel, assinou essa alteração no Código Penal, respondendo a apelos de instituições que buscam corrigir um “desequilíbrio jurídico” frente aos horrores provocados pelos totalitarismos do século 20.
O peso histórico do comunismo
Essa decisão não representa um retrocesso, mas uma defesa da verdade histórica. O comunismo, assim como o nazismo, causou a morte de milhões de pessoas, além de promover a fome, a opressão e a destruição de liberdades individuais. Durante o período soviético, muitas famílias tchecas foram devastadas, suas economias sufocadas e suas liberdades extintas. Ao reconhecer esses fatos, a República Tcheca não faz um ato de revisionismo, mas busca fazer justiça histórica, questionando por que uma ideologia que trouxe tanta dor deve ser tratada com leniência.
Um alerta para o Brasil
No Brasil, a notícia da decisão tcheca deveria soar como um alerta. A história do país também possui marcas profundas de tentativas totalitárias, desde a Guerrilha do Araguaia até a influência de ideologias que permeiam universidades e esferas do poder. O comunismo, longe de ser uma relíquia do passado, se disfarça em discursos de “justiça social” que ameaçam a propriedade privada, a família tradicional e a ordem democrática em si.
Desafios atuais e a luta contra o totalitarismo
As políticas que priorizam um Estado onipotente em detrimento do indivíduo e os revisionismos históricos que romantizam ditaduras são evidências de que o comunismo ainda possui ressonância em algumas narrativas contemporâneas. A educação, que muitas vezes glorifica regimes falidos, enquanto demoniza o capitalismo, é um desafio que deve ser enfrentado. A Tchecoslováquia, sob o domínio soviético, já provou as consequências desastrosas de tais ideologias, e o Brasil não deve ignorar essas lições.
A importância da memória na luta pela liberdade
A República Tcheca, ao corrigir seu desequilíbrio jurídico, reafirma que a memória é essencial em nações livres. Em um Brasil onde o esquecimento seletivo alimenta ciclos de polarização, é crucial afirmar: o comunismo não é uma opção viável, mas sim uma ameaça real à civilização. A proteção da liberdade e da verdade histórica deve ser priorizada, e a experiência tcheca deve servir de guia para que o Brasil evite repetir os erros do passado.
Conclusão
Em tempos de polarização, as lições da República Tcheca são mais relevantes do que nunca. O Brasil deve acordar para a realidade do comunismo e suas implicações, buscando um futuro onde a liberdade e a verdade prevaleçam sobre a ideologia totalitária. Lawrence Maximus, cientista político e analista internacional, destaca a importância dessa reflexão, apontando que a luta pela liberdade é contínua e deve ser constantemente reafirmada.



