Professor é investigado por abusos a cinco mulheres no RS

Conrado Paulino da Rosa enfrenta acusações de crimes sexuais e violência psicológica

Professor é investigado por abusos a cinco mulheres no RS
Conrado Paulino da Rosa, advogado e professor da FMP. Foto: Reprodução/ Redes sociais

Conrado Paulino da Rosa, advogado e professor, é investigado por abusar de cinco mulheres no Rio Grande do Sul. As denúncias envolvem crimes sexuais e uso de substâncias químicas.

Conrado Paulino da Rosa, advogado e professor da Fundação Escola Superior do Ministério Público (FMP), é investigado pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul por estupro de vulnerável, violência psicológica e abusos facilitados pelo uso de substâncias químicas. Até o momento, cinco mulheres realizaram denúncias contra ele.

Detalhes das investigações

Os relatos, apresentados pela 2ª Delegacia da Mulher de Porto Alegre, reúnem crimes sexuais que supostamente ocorreram entre 2013 e 2025 contra alunas, ex-alunas, colegas de trabalho e ex-companheiras. As investigações foram iniciadas após o recebimento de uma denúncia anônima, levando outras vítimas a procurarem a delegacia para relatar abusos.

O que dizem as vítimas

De acordo com a Polícia Civil, os depoimentos apresentam vários pontos em comum, como um ambiente de confiança explorado para a prática de abusos, medo de sofrer prejuízos na carreira e sonolência repentina, atribuída a suplementos e medicamentos dados por ele às vítimas sem consentimento. Uma das vítimas relatou que, após ingerir metade de um copo de bebida alcoólica, sentiu sonolência intensa e confusão mental, acordando no dia seguinte com ferimentos.

Respostas institucionais

A advogada que representa as mulheres afirmou que medidas judiciais cabíveis já foram tomadas. Conrado Paulino da Rosa lecionava para alunos de graduação e mestrado, e foi presidente do Instituto Brasileiro de Direito de Família (IBDFAM-RS). Em resposta às denúncias, o IBDFAM-RS decidiu afastá-lo de suas funções, e a FMP anunciou seu desligamento administrativo. A OAB-RS também iniciou um processo ético-disciplinar para apurar os fatos.

Repercussão e próximos passos

Na manifestação oficial, Conrado defendeu sua trajetória e repudiou qualquer forma de violência contra a mulher. A investigação continua, e a possibilidade de surgimento de mais vítimas não é descartada.

Notícia feita com informações do portal: www.metropoles.com

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