Treinador da seleção brasileira explica decisão após empate em amistoso contra a Tunísia

Carlo Ancelotti justifica a troca no cobrador de pênalti em amistoso da seleção brasileira.
Ancelotti explica a troca no pênalti para aliviar a pressão sobre Estêvão
Durante o amistoso realizado nesta terça-feira (18) contra a Tunísia, Carlo Ancelotti, treinador da seleção brasileira, fez uma escolha controversa ao trocar o cobrador do pênalti. O Brasil empatou em 1 a 1 na Decathlon Arena, em Lille, França, e a decisão de Ancelotti se tornou um ponto de discussão. A seleção enfrentou um adversário que dificultou a partida, o que gerou muitas expectativas em relação a sua performance, especialmente após uma vitória convincente sobre Senegal.
A escolha de Ancelotti e a pressão sobre o jovem jogador
O pênalti aconteceu aos 30 minutos da etapa final, quando Vitor Roque foi derrubado na área. Estêvão, que havia convertido um pênalti anteriormente, estava em campo, mas Ancelotti decidiu que Paquetá deveria ser o cobrador. O treinador esclareceu sua decisão ao afirmar: “Paquetá é o cobrador de pênaltis. Quando chegou o segundo pênalti, eu mudei porque pensei que ia tirar um pouco de pressão do Estêvão e o Paquetá geralmente cobra muito bem.”
Desafios enfrentados pela seleção brasileira
O Brasil, que vinha de uma atuação destacada na Era Ancelotti, encontrou dificuldades contra a Tunísia. A forte marcação do time africano conseguiu anular as principais jogadas da seleção brasileira por boa parte do jogo. Apenas Estêvão conseguiu se destacar, mostrando boa produção ofensiva. Ancelotti reconheceu as dificuldades enfrentadas, afirmando que as características defensivas da Tunísia complicaram a tarefa de sua equipe.
Preparação para a Copa do Mundo de 2026
Com menos de um ano no cargo, Ancelotti sabe que o tempo é curto para preparar a seleção para a Copa do Mundo de 2026. Ele tem apenas mais dois amistosos agendados antes do torneio, contra França e Croácia. O treinador revelou que já tem uma ideia da lista de convocados, mas ressaltou que fatores como lesões podem influenciar as escolhas finais. “O calendário é muito exigente e o risco de lesão é muito alto. No entanto, confio muito nesta equipe e no ambiente que estamos construindo”, declarou.
Expectativas e desafios futuros
O Brasil, que busca conquistar o hexacampeonato, enfrenta um ciclo marcado por turbulências. O próximo grande desafio será a Copa do Mundo, que ocorrerá entre junho e julho de 2026, em três países da América do Norte. Ancelotti pretende usar o tempo restante para aprimorar a equipe e consolidar um ambiente forte entre os jogadores, que são descritos como sérios e dedicados à seleção.
Com essa abordagem, Ancelotti espera que a seleção brasileira consiga atingir um alto nível de desempenho e esteja pronta para a competição, superando os desafios enfrentados até agora.
Fonte: esporte.ig.com.br
Fonte: @rafaelribeirorio / CBFAncelotti no empate do Brasil contra a Tunísia



