O deputado estadual Renato Freitas (PT) protagonizou mais um episódio polêmico nesta quarta-feira (19), ao ser flagrado em uma briga no centro de Curitiba. Um vídeo do incidente rapidamente viralizou nas redes sociais, reacendendo o debate sobre a conduta do parlamentar.
No entanto, esse não é um caso isolado na carreira de Freitas. Desde sua atuação como vereador até o presente momento na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), o político se viu envolvido em diversas situações controversas, que vão desde desentendimentos com a Guarda Municipal até acusações de conduta imprópria.
Para entender o contexto por trás da mais recente polêmica, é importante relembrar alguns dos momentos mais marcantes da trajetória de Renato Freitas. A seguir, apresentamos um resumo das principais controvérsias que o acompanharam ao longo dos anos.
Um dos primeiros episódios de destaque ocorreu em 2016, durante sua campanha para vereador em Curitiba. Na ocasião, Freitas foi detido pela Guarda Municipal no Largo da Ordem, acusado de desacato após ser abordado por ouvir música alta em um carro. Posteriormente, em 2017, foi detido por filmar policiais militares, e em 2018, foi atingido por munição menos letal após um confronto com guardas.
Já como vereador eleito, em 2020, Freitas foi flagrado pichando um supermercado em Curitiba durante um protesto contra a morte de João Alberto Silveira Freitas em Porto Alegre. Quatro anos depois, o Tribunal de Justiça o condenou a três meses de prisão em regime aberto. “Essa condenação é mais uma prova da perseguição política contra mim e contra todas as pessoas que defendem uma sociedade justa e livre do racismo”, declarou o deputado na época.
Em 2022, Renato Freitas foi cassado como vereador após participar de um ato antirracista na Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, no centro histórico de Curitiba. A justificativa para a cassação foi a alegação de que ele teria “perturbado culto religioso e realizado ato político dentro da igreja”. Contudo, o Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu a cassação, apontando indícios de violação do devido processo legal.
Ao assumir o cargo de deputado estadual, Freitas enfrentou um novo pedido de cassação, protocolado por um vereador do partido Novo. O motivo alegado foi a liderança de um protesto em um mercado em Curitiba, com acusações de obstrução de caixas, impedimento de compras e hostilização de uma consumidora. A assessoria de Renato Freitas minimizou o caso, afirmando que o vereador deveria se preocupar com outras questões.
Por fim, o episódio mais recente, a briga de rua em Curitiba, reacendeu o debate sobre a conduta do deputado. Segundo informações preliminares, a confusão teria se originado após uma discussão de trânsito. No vídeo que circulou nas redes sociais, é possível ver Freitas trocando socos com outro homem. A série de eventos levanta questões sobre os limites da atuação política e o comportamento esperado de um representante eleito.
Fonte: http://ric.com.br

