Em um cenário de crescente tensão com os Estados Unidos, a Venezuela anunciou a mobilização de mais de 4,5 milhões de cidadãos para uma possível defesa do país. A medida, anunciada por Diosdado Cabello, ministro do Interior, Justiça e Paz, eleva o nível de alerta na região.
Um aspecto particularmente controverso dessa mobilização é o treinamento de milícias chavistas no uso de flechas envenenadas. Segundo Cabello, a instrução está sendo conduzida por indígenas, que ensinam a extração e aplicação de um veneno paralisante e letal obtido de plantas locais.
“Estamos nos preparando para defender nossa soberania”, declarou Cabello, justificando a medida como uma resposta a potenciais agressões externas. A iniciativa, no entanto, levanta questionamentos sobre a natureza dos armamentos e as regras de engajamento em um eventual conflito.
O uso de armas primitivas e venenos levanta preocupações sobre o cumprimento de convenções internacionais e o potencial para causar sofrimento desnecessário em um conflito armado. Analistas apontam que a medida pode ser interpretada como uma escalada das tensões, aumentando a instabilidade regional.
Diante deste quadro, a comunidade internacional observa atentamente os desenvolvimentos na Venezuela, buscando caminhos para o diálogo e a resolução pacífica das tensões. O futuro da região dependerá da capacidade de todas as partes de priorizarem a diplomacia e evitarem ações que possam levar a um conflito aberto.
Fonte: http://vistapatria.com.br

