CPI do Crime retoma oitivas com promotor e diretor da PF

Comissões buscam esclarecer atuação de facções criminosas no Brasil

CPI do Crime retoma oitivas com promotor e diretor da PF
Reunião da CPI do Crime Organizado. Foto: m colorida — Foto: m colorida presidente e relator da CPI do Crime Organizado

CPI do Crime ouve promotor e diretor da PF para investigar facções criminosas.

CPI do Crime inicia novas oitivas nesta terça-feira

A CPI do Crime, instada para investigar a atuação de facções criminosas no Brasil, realiza nesta terça-feira (25/11) uma sessão importante com a presença do promotor Lincoln Gakiya, do Ministério Público de São Paulo, e Leandro Almada da Costa, diretor de Inteligência da Polícia Federal (PF). As oitivas estão agendadas para começar às 9h, após a remarcação devido à ausência dos depoentes nas sessões anteriores.

A comissão, que foi instalada no início de novembro após uma megaoperação contra o Comando Vermelho no Rio de Janeiro, tem um prazo de 120 dias para conduzir suas investigações. Durante as primeiras reuniões, foram ouvidos o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, e Antônio Glautter, da Secretaria Nacional de Políticas Penais, que discutiram questões como o déficit carcerário brasileiro, estimado em cerca de 40%.

Expectativas para os depoimentos

O promotor Lincoln Gakiya é reconhecido por seu trabalho no combate ao PCC e está sob ameaça de morte devido a suas investigações. Sua participação na CPI é vista como crucial, pois ele poderá fornecer detalhes sobre as operações do PCC em São Paulo, além de sua articulação com outras facções. As informações que Gakiya deve compartilhar são consideradas estratégicas para a compreensão da dinâmica do crime organizado no estado.

Gakiya, que já enfrentou desafios significativos em sua carreira, traz um histórico de investigações que o colocam em uma posição de destaque na luta contra o crime organizado. Seu trabalho é comparado ao de outros agentes que perderam a vida em serviço, como o delegado Rui Falcão, assassinado em Praia Grande.

Direção da PF e suas contribuições

Leandro Almada, por sua vez, deverá apresentar à CPI informações sobre as operações realizadas pela PF e o monitoramento das redes criminosas. A expectativa é que sua contribuição ajude a esclarecer a atuação das facções em nível nacional, oferecendo uma visão mais técnica e fundamentada do problema.

As oitivas de Almada e Gakiya são vistas como um passo importante para a CPI organizar sua linha de investigação, especialmente após um início mais lento devido a feriados e outras atividades legislativas.

Próximos passos da CPI

Além das oitivas de hoje, a CPI já tem uma nova reunião agendada para quarta-feira (26/11), onde serão ouvidos Renato Sérgio de Lima, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, e Bruno Paes Manso, da USP. Nesta sessão, a comissão também deve votar novos requerimentos para dar seguimento às investigações.

Com o andamento das oitivas, a CPI do Crime busca trazer mais clareza sobre a estrutura e o funcionamento das facções criminosas no Brasil, um desafio que continua a impactar a segurança pública em diversas regiões do país.

Fonte: www.metropoles.com

Fonte: m colorida presidente e relator da CPI do Crime Organizado

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