A expectativa de parlamentares da oposição em relação à votação do projeto de anistia para os presos envolvidos nos eventos de 8 de janeiro foi frustrada nesta quarta-feira (26). A proposta não entrou na pauta do dia na Câmara dos Deputados, gerando críticas e debates acalorados.
O deputado Maurício Marcon (Podemos-RS) expressou sua insatisfação na tribuna, questionando a prioridade dada a outros projetos considerados menos urgentes. Ele acusou o plenário de evitar o desgaste político que a votação da anistia poderia causar, levantando questionamentos sobre a real intenção por trás da escolha da pauta.
“Tudo isso pra que não haja pressão pra votar o que o Brasil quer, que é a anistia”, declarou Marcon, demonstrando o descontentamento da oposição. O deputado também mencionou a situação de generais e apoiadores presos, criticando decisões do Judiciário e gerando ainda mais debate em torno do tema.
Nas redes sociais, a reação também foi imediata. Mario Frias (PL-SP) manifestou sua opinião sobre o adiamento, afirmando: “Não vai sair hoje! E não vai fácil. Mas desistir não é uma opção”. A declaração demonstra a determinação da oposição em continuar lutando pela aprovação da anistia.
Gustavo Gayer (PL-GO) explicou o impasse em um vídeo, apontando a ausência do texto do relator Paulinho da Força (Solidariedade-SP) como um obstáculo crucial. Ele ressaltou que a urgência da proposta já havia sido aprovada com 311 votos e que a aprovação do mérito depende apenas de maioria simples. Gayer pediu paciência aos apoiadores e reiterou o objetivo de votar a proposta na próxima semana, enfatizando a necessidade de articulação com o centro para obter o apoio necessário.
Fonte: http://vistapatria.com.br


