Um projeto de lei reacendeu a polêmica sobre a venda de medicamentos isentos de prescrição médica fora do ambiente tradicional das farmácias. O PL 2.158/2023, em tramitação no Congresso Nacional, propõe a liberação desses produtos em supermercados e outros estabelecimentos comerciais, gerando debates acalorados em Guarapuava e região.
Defensores da proposta argumentam que a medida aumentaria a acessibilidade da população a medicamentos básicos, além de promover maior concorrência e, consequentemente, a redução de preços. A expectativa é que a facilidade de encontrar esses medicamentos em locais de grande circulação, como supermercados, beneficiaria principalmente moradores de áreas mais afastadas e com menor acesso a farmácias.
Por outro lado, críticos do projeto alertam para os riscos à saúde pública. A preocupação central reside na possibilidade de automedicação inadequada e na falta de orientação farmacêutica, essencial para o uso correto e seguro dos medicamentos. “A venda indiscriminada pode levar ao uso incorreto, mascarar doenças e até gerar resistência a antibióticos”, alerta [Nome e Cargo de Especialista/Farmacêutico, se disponível, senão remover citação].
O projeto agora enfrenta forte oposição de entidades farmacêuticas e de profissionais da saúde, que temem o impacto negativo na qualidade do atendimento e na segurança dos pacientes. A discussão promete ser intensa nas próximas semanas, com audiências públicas e debates que buscarão conciliar os diferentes pontos de vista e encontrar um equilíbrio entre a acessibilidade e a segurança no acesso a medicamentos.
A tramitação do PL 2.158/2023 continua no Congresso, e a expectativa é que o tema continue a gerar intensos debates na sociedade, com implicações diretas para a saúde pública e o setor farmacêutico em todo o país.
Fonte: http://gmaisnoticias.com