O Partido Liberal (PL) suspendeu o salário e as atividades partidárias de Jair Bolsonaro, após a condenação do ex-presidente pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A decisão gerou repercussão e levanta questionamentos sobre o futuro político de Bolsonaro e seu papel dentro da legenda. A medida, segundo o partido, cumpre determinações legais decorrentes da condenação.
Em resposta, o senador Flávio Bolsonaro utilizou as redes sociais para comentar a decisão do PL. Ele classificou a suspensão como “obrigatória”, buscando minimizar interpretações de que a medida refletiria uma mudança na relação entre Bolsonaro e a sigla. Flávio enfatizou que o PL abriu espaço para que o pai continuasse “o projeto de resgate do Brasil”.
“Se ele está arbitrariamente impedido de trabalhar, a lei determina isso”, escreveu o senador, defendendo a legalidade da ação do partido. Flávio também fez um apelo à união entre os apoiadores de Bolsonaro, pedindo coesão diante do cenário desafiador imposto pela decisão judicial. A mensagem sugere uma tentativa de manter a base de apoio mobilizada, mesmo com as limitações impostas a Bolsonaro.
A suspensão do salário de R$ 42 mil, pago ao ex-presidente pelo PL, e de suas atribuições internas, ocorre após a condenação de Bolsonaro a 27 anos e três meses de prisão por tentativa de golpe de Estado. Além da pena de prisão, a condenação implica na perda dos direitos políticos de Bolsonaro, o que impacta diretamente sua atuação no partido.
Diante da situação, Flávio Bolsonaro prometeu apoio incondicional ao pai: “Enquanto eu estiver vivo, nada faltará ao meu pai”, declarou. A fala demonstra o compromisso familiar em meio ao revés judicial e político enfrentado por Jair Bolsonaro.
Fonte: http://vistapatria.com.br
