Inundações afetam quase 400 mil pessoas e dificultam os esforços de resgate
Ciclone Ditwah provoca mortes e desaparecimentos, afetando milhares de pessoas no Sri Lanka.
Ciclone Ditwah atinge o Sri Lanka e provoca tragédia
O ciclone Ditwah, que atingiu o Sri Lanka na sexta-feira, 28 de novembro de 2025, causou a morte de mais de 120 pessoas e deixou 130 desaparecidos. As inundações resultantes do desastre natural afetaram quase 400 mil pessoas, levando cerca de 45 mil a buscar abrigo em locais seguros. A situação é alarmante, com muitas pessoas presas nos telhados das casas, tentando escapar das águas.
Impactos nas comunidades e serviços de emergência
A região central da ilha, localizada a cerca de 160 quilômetros ao norte da capital, Colombo, é a mais afetada pelo ciclone. Estudantes em alojamentos no leste do país estão ilhados sem comida e água potável, enquanto as águas da enchente se aproximam do campus universitário. A intensidade do ciclone sobrecarregou os serviços de emergência, que enfrentam dificuldades devido a interrupções nos sistemas de transporte e telecomunicações.
Apesar do número oficial de 120 mortes, autoridades locais temem que o total possa ser ainda maior. No distrito de Badulla, por exemplo, foram reportadas 50 mortes e 41 desaparecimentos. As dificuldades enfrentadas pelo Sri Lanka são ainda mais complicadas por um histórico recente de crise econômica e as consequências de décadas de guerra civil.
Resposta internacional e ajuda humanitária
O Ministério das Relações Exteriores da Índia informou que enviou 27 toneladas de suprimentos por via aérea e marítima, incluindo barracas, cobertores e kits de higiene. Além disso, equipes de resgate compostas por 80 pessoas foram mobilizadas para auxiliar nos esforços de emergência. Os Estados Unidos também contribuíram com US$ 2 milhões para apoiar as operações de socorro imediato, conforme anunciado pela Embaixada dos EUA em Colombo.
Situação crítica nas infraestruturas
Com os serviços ferroviários suspensos e muitas rodovias bloqueadas, as comunicações estão severamente prejudicadas e um quarto da população ficou sem energia elétrica. As autoridades locais continuam a trabalhar para restabelecer a normalidade e auxiliar aqueles que mais precisam. Contudo, os desafios são imensos e a recuperação levará tempo.
Este ciclone é um lembrete do impacto devastador que desastres naturais podem ter sobre comunidades vulneráveis, especialmente em países que já enfrentam dificuldades significativas. As autoridades e organizações internacionais estão unindo esforços para minimizar os danos e ajudar na recuperação das áreas afetadas.
