Um crime chocante abalou o Paraguai: María Fernanda Benítez, uma adolescente de 17 anos, foi brutalmente assassinada após se recusar a realizar um aborto. O caso, que ganhou repercussão internacional, expõe a violência de gênero e a gravidade do aborto forçado. A vítima estava grávida de aproximadamente três meses.
As investigações revelam um plano macabro orquestrado pelo namorado da vítima, também com 17 anos, em conjunto com Mikahela Chiara Yasy Rolón Melgarejo, de 19 anos, amiga do jovem. Segundo as apurações, o objetivo inicial era forçar a interrupção da gravidez e, posteriormente, eliminar María Fernanda.
O corpo da jovem foi encontrado carbonizado em um terreno baldio próximo à residência do namorado. A autópsia confirmou que María Fernanda foi queimada viva e que a causa da morte foi intoxicação por monóxido de carbono. A perícia também constatou que a vítima sofreu golpes na cabeça antes de ser incendiada.
As mensagens trocadas entre o casal e a cúmplice revelam a premeditação do crime e a busca por métodos para provocar o aborto, incluindo o uso de veneno e a injeção de ar nas veias. Diante das tentativas frustradas, os agressores optaram pela violência extrema, espancando e queimando a adolescente ainda viva.
Diante da comoção nacional, o presidente em exercício, Pedro Alliana, anunciou a criação de uma força-tarefa interinstitucional para investigar o crime a fundo. “Este é um caso que nos choca profundamente e exige uma resposta rápida e eficaz do Estado”, declarou Alliana em coletiva de imprensa. A cidade de Coronel Oviedo, onde o crime ocorreu, decretou luto oficial.
Fonte: http://www.conexaopolitica.com.br