Importância do tamanho de gotas na aplicação de defensivos agrícolas

Como a seleção correta do tamanho de gotas pode otimizar a eficácia e segurança nas aplicações

Importância do tamanho de gotas na aplicação de defensivos agrícolas
Foto: Compre Rural

Entenda como a seleção do tamanho de gotas impacta a aplicação de defensivos agrícolas e reduz perdas.

A importância do tamanho de gotas na pulverização de defensivos agrícolas

A aplicação de defensivos agrícolas, crucial para o controle de pragas e doenças, é predominantemente realizada por meio da pulverização. Essa técnica envolve a diluição do defensivo em água, gerando uma calda que é pulverizada em gotas. A escolha do tamanho dessas gotas, que pode variar de muito fina a ultra grossa, é essencial para garantir eficiência e segurança na aplicação.

Classificação do tamanho das gotas e suas implicações

O tamanho das gotas é classificado segundo normas específicas, como ANSI-ASAE S572.3 e ISO 25358, e pode ser dividido em várias categorias, desde extremamente finas até ultra grossas. Gotas menores promovem uma cobertura mais ampla, sendo ideais para produtos de contato, mas são altamente suscetíveis a perdas por deriva e evaporação, exigindo um controle rigoroso das condições de aplicação. Em contrapartida, gotas maiores oferecem maior segurança e são recomendadas para produtos sistêmicos, onde a absorção pelo alvo é prioritária.

Perdas durante a aplicação e fatores que influenciam

Durante a aplicação, as perdas podem ocorrer por deriva e evaporação, impactando o controle fitossanitário. A deriva se refere ao desvio das gotas para áreas não alvo, enquanto a evaporação resulta na redução do volume das gotas antes que alcancem o alvo. Condições meteorológicas adversas, como alta temperatura e baixa umidade, favorecem esses fenômenos, tornando crucial o planejamento das aplicações para evitar tais circunstâncias.

Ajustes no tamanho das gotas: tecnologia e técnicas

A seleção do tamanho das gotas pode ser ajustada através do tipo de bico ou ponta de pulverização utilizada. Pontas que geram gotas finas são adequadas para aplicações que requerem maior cobertura, enquanto pontas que produzem gotas mais grossas ajudam a evitar perdas. A pressão de trabalho também influencia o tamanho das gotas, onde uma pressão menor tende a gerar gotas maiores.

Conclusão: conhecimento técnico e boas práticas

Por fim, a eficácia na aplicação de defensivos agrícolas depende do conhecimento técnico dos aplicadores e da adoção de boas práticas. É fundamental seguir as recomendações constantes nas bulas dos produtos, que contêm diretrizes sobre o tamanho de gotas e condições de aplicação. A correta seleção do tamanho das gotas, alinhada às condições ambientais apropriadas, é vital para maximizar a eficiência da pulverização e minimizar os riscos ao meio ambiente.

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