Um incidente grave ocorrido em um bar no centro de Curitiba, na última sexta-feira (26), está sob investigação. Um policial civil baleou um cliente após uma discussão dentro do banheiro do BarBaran, conforme mostram imagens de câmeras de segurança. O vídeo revela os momentos que antecederam o disparo, lançando luz sobre o confronto que resultou em ferimentos graves.
A vítima, identificada como Antônio Carlos Antunes, um vendedor, foi atingida no abdômen e encontra-se hospitalizada em estado grave no Hospital Universitário Evangélico Mackenzie. As imagens da câmera de segurança capturaram o momento em que o policial Marcelo Mariano Pereira entra no banheiro, seguido por Antunes um minuto depois. A sequência completa dos eventos dentro do banheiro ainda é objeto de apuração.
Logo após o disparo, o vídeo mostra o pânico e a correria de pessoas que estavam próximas ao banheiro. A chegada da Polícia Militar também foi registrada pelas câmeras, indicando a rápida resposta das autoridades ao incidente. A Polícia Civil já iniciou a investigação do caso, que também está sendo acompanhado pela corregedoria da instituição.
Em meio à investigação, as versões sobre o incidente divergem. A defesa do policial alega legítima defesa, argumentando que ele teria sido agredido e, portanto, agiu para se proteger. “O agente teria sido agredido e disparou para se proteger”, afirmou o advogado em entrevista à Rede Massa | SBT.
Contudo, a advogada da vítima contesta essa versão, questionando a proporcionalidade do uso de arma de fogo em um banheiro de bar como resposta à agressão. A Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) informou que não houve prisão em flagrante, considerando a hipótese inicial de legítima defesa. O policial foi ouvido na delegacia e liberado após prestar depoimento, enquanto as investigações prosseguem para esclarecer as circunstâncias do ocorrido.
Em nota, o BarBaran lamentou o incidente e pediu desculpas aos clientes pelo ocorrido. A administração do estabelecimento divulgou um comunicado em suas redes sociais, expressando preocupação com a segurança e o bem-estar de seus frequentadores. O caso segue em aberto, com a Polícia Civil buscando determinar a dinâmica exata dos eventos que levaram ao disparo e se houve legítima defesa por parte do policial.
Fonte: http://massa.com.br