Uma vasta operação de fiscalização, denominada “De Olho no Copo”, deflagrada pelo Procon em parceria com a Polícia Civil, resultou na prisão de 51 pessoas em São Paulo por envolvimento na venda irregular e adulteração de bebidas alcoólicas. A ação, que se intensificou no último fim de semana, abrangeu todo o estado e inspecionou mais de mil estabelecimentos, incluindo bares e restaurantes.
Na capital paulista, os agentes do Procon visitaram 139 locais, orientando comerciantes e consumidores sobre os perigos da falsificação de bebidas e a importância da exigência de notas fiscais. Embora tenham sido encontradas irregularidades relacionadas ao Código de Defesa do Consumidor em 42 estabelecimentos, nenhum caso de bebida adulterada foi identificado durante as inspeções na capital.
As prisões mais recentes ocorreram em Hortolândia e Tatuí, no interior do estado. Em Hortolândia, a Polícia Militar descobriu uma fábrica clandestina contendo milhares de garrafas cheias e vazias, além de rótulos, lacres e equipamentos de envase. Um homem de 27 anos foi preso no local. Já em Tatuí, um indivíduo de 42 anos foi detido sob a acusação de liderar uma produção ilegal que explorava até mesmo adolescentes.
As bebidas apreendidas estão sendo submetidas a perícia para detectar a presença de metanol, substância tóxica associada a recentes casos de intoxicação em São Paulo. O Procon tem enfatizado a importância de os consumidores verificarem a procedência das bebidas e realizarem compras somente em estabelecimentos confiáveis, visto que a identificação de metanol não é possível a olho nu ou pelo olfato.
Diante deste cenário, o Procon reforça: “É crucial que os consumidores estejam atentos à origem das bebidas que consomem. Comprar em locais seguros e exigir a nota fiscal são medidas preventivas essenciais para evitar riscos à saúde”. A operação “De Olho no Copo” continua em andamento, com o objetivo de coibir a venda de bebidas adulteradas e proteger a saúde da população.
Fonte: http://jovempan.com.br
