Uma tragédia abalou uma família no Reino Unido: Jennifer Cahill, de 34 anos, e sua recém-nascida, Agnes, faleceram poucos dias após um parto realizado em casa. A bebê nasceu no dia 3 de junho e não resistiu por muito tempo. A mãe faleceu quatro dias depois, em decorrência de complicações pós-parto.
O caso está sendo investigado, e o pai, Rob Cahill, está sendo ouvido em audiência. Ele relatou que Agnes nasceu inconsciente e que a parteira não conseguiu reanimá-la, levando-o a acionar os serviços de emergência. Tanto a recém-nascida quanto a mãe foram levadas ao hospital, onde, infelizmente, faleceram.
Durante a audiência, uma médica do hospital expressou preocupação com a escolha do parto domiciliar, classificando-o como “fora de orientação” e “contra o conselho médico”, especialmente considerando o histórico de Jennifer. Em 2021, no nascimento de seu primeiro filho, Rudy, ela sofreu uma hemorragia pós-parto e uma laceração significativa, pois o bebê era maior do que o normal.
A médica também ressaltou que Jennifer era portadora de estreptococo do grupo B, uma bactéria que pode ser transmitida ao bebê durante o parto, causando sérias complicações. Rudy, inclusive, desenvolveu sepse após o nascimento. Rob Cahill, por sua vez, alega que nunca foi informado sobre as contraindicações ao parto domiciliar.
A investigação busca esclarecer as circunstâncias que levaram à morte de Jennifer e Agnes, e determinar se houve negligência ou falha no acompanhamento médico. O caso levanta um debate sobre a segurança dos partos domiciliares, especialmente em situações de risco.
Fonte: http://ric.com.br