O ministro Luís Roberto Barroso se despediu do Supremo Tribunal Federal (STF) nesta sexta-feira (17), encerrando um ciclo de dez anos na mais alta corte do país. Sua aposentadoria foi oficializada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com decreto publicado no Diário Oficial da União, e passa a valer a partir deste sábado (18).
Barroso havia anunciado a antecipação de sua aposentadoria no início do mês, renunciando a permanecer no cargo até 2033, quando completaria 75 anos, idade limite para a função. Indicado pela então presidente Dilma Rousseff em 2013, o ministro deixa um legado marcado por decisões importantes em temas como direitos humanos, saúde e liberdade de expressão.
Nos bastidores, a movimentação para a escolha do novo ministro esquenta. Lula se reuniu com ministros do STF para discutir a sucessão, e dois nomes ganham força: o advogado-geral da União, Jorge Messias, e o ex-presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. A preferência por Messias, no entanto, enfrenta resistência por parte de alguns magistrados e levanta questionamentos sobre a ausência de mulheres entre os cotados.
A escolha do sucessor de Barroso ocorre em um momento crucial para o STF e para o país. A decisão de Lula terá um impacto significativo na composição da Corte e nas futuras decisões sobre temas relevantes para a sociedade brasileira. A expectativa é que o presidente anuncie o nome do novo ministro nas próximas semanas.
Fonte: http://vistapatria.com.br