A Polícia Civil do Paraná (PCPR) em conjunto com a Polícia Militar do Paraná (PMPR) e o Corpo de Bombeiros do Paraná (CBMPR), deflagraram uma operação contra uma organização criminosa que atuava em uma ocupação em Campo Magro, na Região Metropolitana de Curitiba. A ação aconteceu nesta sexta-feira (17), em Curitiba, Campo Magro e Almirante Tamandaré.
A facção atuava desde o início da ocupação localizada em Campo Magro, em 2021, oprimindo moradores, que eram obrigados a pagar taxas sob pena de expulsão, realizando tribunais e julgamentos sobre problemas que ocorriam no local, chegando a matar moradores e desafetos.
Entre os anos de 2023 e 2024, pelo menos seis homicídios foram comprovadamente praticados por integrantes da organização: um em Curitiba, um em Almirante Tamandaré e outros quatro em Campo Magro. Entre essas práticas, houve o homicídio de um Policial Militar, no final de março de 2024, dentro da ocupação.
Após complexas investigações desenvolvidas em conjunto pelas duas forças, foram identificadas as lideranças da facção, sendo representado ao Poder Judiciário pelas respectivas prisões preventivas.
De acordo com o delegado da PCPR Guilherme Eduardo Donde, um dos alvos, investigado como líder da organização criminosa, que também respondia ação penal por estupro de vulnerável, investiu com uma arma de fogo contra a equipe e acabou sendo neutralizado. Dois dos líderes já estavam presos por outros crimes. Um deles segue foragido.
Foram também cumpridos seis mandados de busca e apreensão, inclusive um com o apoio do Corpo de Bombeiros, por meio do Grupo de Operações de Socorro Tático – GOST, em área de mata.
“Durante o cumprimento dos mandados, foram localizados aparelhos eletrônicos que serão encaminhados à perícia”, explicou.
A Polícia Civil reforça que o combate aos crimes violentos, especialmente os homicídios, é uma de suas prioridades, e seguirá investigando e prendendo os responsáveis por esses graves delitos na cidade. Denúncias são de extrema importância e podem ser feitas de forma anônima pelos telefones 181 e 197.
Fonte:Polícia Civil do Paraná