Esmail Qaani, Comandante da Força Quds, Reaparece em Teerã Após Rumores de Morte

Em um surpreendente desenvolvimento, Esmail Qaani, comandante da Força Quds da Guarda Revolucionária do Irã, foi visto em público em Teerã nesta terça-feira (24). O reaparecimento ocorre após intensa especulação sobre sua possível morte em meio ao recente conflito com Israel. Imagens divulgadas pela mídia iraniana mostram Qaani sendo recebido nas ruas e celebrando o que o governo descreve como uma “vitória” contra Israel.

A notícia da suposta morte de Qaani havia se espalhado rapidamente, especialmente após os primeiros bombardeios israelenses. O *New York Times* foi um dos principais veículos a noticiar o rumor. Contudo, o governo iraniano nunca confirmou oficialmente a informação, mantendo um silêncio que alimentou ainda mais as especulações. Qaani assumiu o comando da Força Quds em 2020, após o assassinato do General Qassem Soleimani em um ataque dos Estados Unidos.

“Esmail Qaani, comandante da Força Quds na Guarda Revolucionária Iraniana, chegou para celebrar a ‘vitória divina’ em Teerã, depois de se esconder em seu bunker”, publicou Hananya Naftali em sua conta no Twitter. O vídeo divulgado acompanha a publicação.

Esta não é a primeira vez que Qaani ressurge em público após rumores de sua morte. Em outubro de 2024, após um ataque israelense que resultou na morte de Hashem Safieddine, apontado como sucessor de Hassan Nasrallah no Hezbollah, boatos similares circularam. Naquela ocasião, preparativos para uma homenagem oficial a Qaani chegaram a ser feitos, mas ele reapareceu dias depois em uma cerimônia em memória de Abbas Nilforoushan, um membro da Força Quds morto em Beirute.

O presidente do Irã, Masoud Pezeshkian, declarou que o país alcançou uma “grande vitória” e atribuiu o conflito ao “aventureirismo de Israel”. A declaração ocorreu após a implementação de um cessar-fogo mediado pelos Estados Unidos. Paralelamente, o líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, reiterou a postura de resistência do país, afirmando que os iranianos “nunca se rendem”.

Fonte: http://vistapatria.com.br

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