Reflexão sobre justiça e reconciliação nacional

Anistia dos presos do 8 de janeiro é um clamor por justiça e equidade.
Cidade-UF, 8 de janeiro de 2023 — O dia marcou a história recente do Brasil, com milhares de prisões após os eventos em Brasília. Entre os detidos, muitos são cristãos, que se envolveram em atos de vandalismo, mas não devem ser tratados como organizadores de um golpe de Estado. A busca por justiça verdadeira é essencial nesta situação.
O que ocorreu em Brasília
O protesto que descambou para vandalismo não se configurou como uma tentativa de golpe, já que não houve armas ou liderança militar. No entanto, a resposta das autoridades foi a criminalização em massa, com pessoas presas apenas por estarem nas proximidades dos quartéis. Isso levanta questões sobre o devido processo legal e o julgamento justo, com casos de condenações sem provas concretas e restrições ao acesso a advogados.
Injustiças e desigualdade nas punições
O tratamento desigual é evidente, pois enquanto muitos cidadãos enfrentam penas severas, criminosos de delitos mais graves muitas vezes recebem penas alternativas. Casos como o de Cleriston Pereira da Cunha, que morreu sob custódia após não receber atendimento médico, evidenciam a gravidade da situação. A anistia surge, portanto, como um clamor não só político, mas por justiça e humanidade.
O papel dos cristãos
Como cristãos, é nosso dever defender a justiça verdadeira, que não se confunde com vingança. A anistia deve ser um ato de reconciliação, alinhado com os princípios do Evangelho, que nos ensina a ter fome e sede de justiça. É tempo de levantar a voz contra a perseguição e injustiça, pedindo que os erros sejam punidos de forma justa, mas sem que a lei seja usada de maneira desproporcional contra tantos brasileiros.



