Botafogo e Santos protagonizaram um empate por 2 a 2 no Estádio Nilton Santos, em partida válida pelo Campeonato Brasileiro. O resultado, no entanto, veio acompanhado de frustração, tanto para os times quanto para os torcedores, devido ao baixo nível técnico e às constantes interrupções. A arbitragem de Rodrigo José Pereira de Lima, bastante acionada pelo VAR, também contribuiu para o clima tenso em campo.
O primeiro tempo teve um início promissor, com o Botafogo abrindo o placar logo no primeiro minuto com Joaquin Correa. Entretanto, a vantagem não se traduziu em domínio, e o Santos aproveitou a falta de consistência defensiva para empatar com Souza. Correa voltou a marcar, mas o desempenho coletivo do Botafogo continuou instável.
A segunda etapa foi marcada por um festival de faltas, discussões e passes errados, tornando o jogo truncado e pouco atrativo. O Santos chegou ao empate através de um pênalti convertido por Álvaro Barreal, após revisão do VAR. A partir daí, o nervosismo tomou conta, com cartões amarelos e reclamações constantes, inclusive dos técnicos Davide Ancelotti e Juan Vojvoda.
“O empate manteve o Botafogo no G-4, mas evidenciou velhos problemas: dificuldade de criação, dependência de jogadas individuais e falhas na recomposição defensiva”, analisou um comentarista esportivo. O Santos, por sua vez, demonstrou garra, mas careceu de um repertório ofensivo mais diversificado, dependendo de bolas paradas e erros do adversário para marcar.
O resultado deixou um gosto amargo para ambos os lados. Os torcedores expressaram sua insatisfação nas redes sociais, classificando o jogo como “monótono” e “difícil de assistir”. Resta aos técnicos Ancelotti e Vojvoda buscarem soluções para melhorar o desempenho de suas equipes nas próximas rodadas do Brasileirão.
Fonte: http://esporte.ig.com.br
