Esteticista ironiza morte de biomédica em mensagens: ‘No primeiro tiro já foi com Deus’

O caso da morte da jovem Zarhará Tormos, encontrada morta em fevereiro, ganhou novos contornos após a divulgação de mensagens chocantes trocadas entre a esteticista Pamela da Silva de Campos, principal suspeita do crime, e sua irmã. As mensagens foram apresentadas pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR) durante audiência que decidirá se Pamela e seu namorado, Bruno Martini Vieira, irão a júri popular.

Nas mensagens, Pamela demonstra frieza e até escárnio em relação à morte de Zarhará, que na época ainda era considerada desaparecida. Em uma das mensagens, a esteticista escreveu: “Sete palmos abaixo da terra. Que fique. Esse diabo”. A revelação das mensagens causou grande comoção e revolta.

Em outro trecho das conversas, Pamela demonstra estar ciente da gravidade da situação, mas não demonstra arrependimento: “Se tiver que pagar, vou pagar com gosto”. A mensagem mais impactante, no entanto, revela detalhes cruéis sobre a morte de Zarhará: “Nem violência a menina sofreu, no primeiro tiro já foi com Deus”.

Zarhará Tormos desapareceu no dia 26 de fevereiro, após sair da faculdade onde cursava biomedicina em Foz do Iguaçu. Imagens de câmeras de segurança registraram os últimos momentos da jovem. Seu corpo foi encontrado dois dias depois, com mãos e pés amarrados e marcas de tiros, no banco de trás de um carro.

As investigações apontam que Pamela e Zarhará se conheceram em 2023 e firmaram uma parceria comercial, na qual a biomédica divulgava os serviços de estética da suspeita em suas redes sociais. A polícia acredita que a motivação do crime esteja ligada a desavenças nessa parceria e a ameaças que Zarhará vinha recebendo.

Fonte: http://ric.com.br

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