A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou, na última segunda-feira (7), a suspensão da comercialização e o recolhimento de diversos produtos alimentícios. A medida drástica visa proteger a saúde pública, após a constatação de irregularidades em análises laboratoriais. A ação imediata busca retirar de circulação itens que não atendem aos padrões de segurança estabelecidos.
Entre os produtos afetados estão a polpa de fruta de morango, molho de alho, champignon em conserva e azeite extravirgem de uma marca específica. As decisões foram publicadas no Diário Oficial da União, detalhando os motivos que levaram à suspensão de cada item. A Anvisa reforça seu compromisso com a fiscalização e a garantia da qualidade dos alimentos que chegam à mesa do consumidor.
A polpa de morango da marca De Marchi, lote 09437-181, foi suspensa após o Laboratório Central de Saúde Pública de Santa Catarina (Lacen/SC) detectar a presença de matérias estranhas. “A identificação de elementos não permitidos em um alimento é inaceitável e exige a retirada imediata do produto do mercado”, explica um especialista em segurança alimentar.
Outras irregularidades encontradas incluem o excesso de dióxido de enxofre no champignon inteiro em conserva da marca Imperador (lote 241023CHI) e no molho de alho da marca Qualitá (lote 29), ambos detectados pelo Lacen-DF. Além disso, a Anvisa proibiu a comercialização do azeite extravirgem da marca Vale dos Vinhedos devido à origem desconhecida e irregularidades nos ensaios físico-químicos e de rotulagem.
Diante da suspensão, fabricantes e distribuidores são obrigados a interromper a produção, venda, importação e propaganda dos produtos afetados. Devem também realizar o recolhimento dos lotes irregulares e publicar comunicados para alertar os consumidores. A Anvisa ressalta que as medidas são preventivas e baseadas em protocolos rigorosos de segurança alimentar, priorizando a saúde da população.
Fonte: http://massa.com.br
