Ação visa proteger operações e combater o tráfico de drogas
Os Estados Unidos moveram sua frota no Caribe em resposta ao furacão de categoria máxima Melissa, mobilizando navios e caças para proteger operações.
Os Estados Unidos moveram seus navios posicionados no Caribe diante da ameaça do furacão de categoria máxima Melissa, em 28 de outubro de 2025. Washington mobilizou sete navios de guerra, assim como caças F-35, para combater o tráfico de drogas. O Comando Sul do Exército, conhecido como SOUTHCOM, informou que as forças implementaram planos para condições climáticas adversas e se afastaram de áreas perigosas. Apesar dessas ações, asseguraram que permanecem prontos para cumprir suas missões designadas.
Ações e mobilizações
Desde o início de setembro, os Estados Unidos começaram uma campanha contra embarcações supostamente carregadas de drogas no Caribe, estendendo esses ataques para as águas do Pacífico. No total, 57 supostos narcotraficantes foram mortos em 14 ataques, de acordo com números oficiais. A Casa Branca não forneceu provas que demonstrem que os alvos abatidos estavam relacionados ao narcotráfico. A Venezuela denunciou que este dispositivo americano tem como objetivo derrubar o presidente Nicolás Maduro.
Desdobramentos e pressões
Além dos navios e aviões de guerra já posicionados na região, o porta-aviões USS Gerald R. Ford se juntará em breve à operação, aumentando a presença militar americana no Caribe. Essa movimentação ocorre em um contexto de tensões políticas, onde a Venezuela critica as ações dos Estados Unidos e acusa o país de tentar desestabilizar seu governo.
Conclusão
As ações dos Estados Unidos no Caribe refletem uma estratégia dupla: a resposta a uma ameaça climática e o combate ao tráfico de drogas, em um cenário geopolítico complexo.
