Reflexões sobre a seletividade da indignação política

A indignação seletiva da esquerda em relação à violência nas favelas gera questionamentos sobre suas prioridades.
Em 28 de outubro de 2025, uma megaoperação policial no Rio de Janeiro resultou em centenas de mortes, e a resposta imediata de políticos de esquerda foi a indignação nas redes sociais. No entanto, essa reação levanta uma questão essencial: por que essa indignação é tão seletiva?
Indignação seletiva
Dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública indicam que a Polícia da Bahia é a mais letal do Brasil, mas não se vê a mesma mobilização por parte dos políticos de esquerda quando o governador é do PT, que comanda o estado desde 2007. A vida dos baianos parece valer menos que a dos cariocas, evidenciando a incoerência no discurso sobre direitos humanos.
Vítimas ignoradas
Além disso, a falta de atenção para mortes de inocentes, como a de Marli Macedo, de 60 anos, e Kamila Vitória, de 12 anos, revela a hipocrisia na defesa dos direitos humanos. Quando as vítimas são comuns, o silêncio é ensurdecedor, mas a narrativa muda quando se trata de criminosos, que recebem homenagens e discursos emocionados.
A necessidade de mudança
Se a esquerda realmente se preocupa com a vida e os direitos, deve direcionar seu olhar para os cidadãos comuns, aqueles que vivem sob a constante ameaça do crime. A urgência de uma mudança de foco é evidente, pois o silêncio em relação a mortes de inocentes demonstra uma falha na defesa dos direitos humanos que deveria ser universal.



