Análise sobre a violência e a situação da segurança pública

A análise do narcoterrorismo no Rio de Janeiro levanta questões sobre a responsabilidade do governo e a situação da segurança pública.
Em 28 de outubro de 2025, o Rio de Janeiro vivenciou um episódio alarmante que expôs a verdadeira face da violência no país. O narcoterrorismo tornou-se um reflexo de um Estado que não protege seu povo, levantando a questão: de quem é a culpa?
A falência do Estado e a questão da responsabilidade
O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, declarou que o governo federal não é responsável pela segurança no Rio, atribuindo toda a culpa ao governador Cláudio Castro. Tal afirmação ignora o que diz o Artigo 144 da Constituição, que determina que a segurança pública é responsabilidade de todos os entes federativos. Essa omissão do governo federal tem permitido o avanço do crime organizado, que prospera em um ambiente onde a violência é tratada com complacência. A diferença entre as posições políticas é clara: a direita defende a lei e a ordem, enquanto a esquerda frequentemente justifica o crime.
A evolução do narcotráfico e suas consequências
Desde 1999, venho alertando sobre a infiltração do crime organizado na política brasileira. Hoje, essa preocupação se concretiza com a presença do narcoterrorismo, que não é apenas um problema de segurança, mas uma questão moral e institucional. O Estado brasileiro, que deveria combater o crime, parece ter se rendido à ideia de que os criminosos são vítimas, enquanto as forças de segurança são atacadas e deslegitimadas. O resultado é um ciclo de violência que coloca cidadãos honestos como reféns.
A necessidade de uma mudança de postura
A realidade nas comunidades é clara: o traficante não é a vítima, mas sim um opressor. O Brasil precisa de coragem para enfrentar o crime, apoiar a polícia e garantir que a população possa viver em paz. A responsabilidade pela situação atual é clara e deve ser reconhecida por todos os setores da sociedade. Enquanto a narrativa continuar a tratar o criminoso como herói, a tragédia do Rio de Janeiro será apenas um dos capítulos de uma história que precisa mudar urgentemente.

