A hora de Edgar Doca chegará, afirma secretário da Polícia do Rio

Investigado por mais de 100 homicídios, Doca é considerado um dos principais chefes do Comando Vermelho

A hora de Edgar Doca chegará, afirma secretário da Polícia do Rio
Doca é a principal liderança do Comando Vermelho no Complexo da Penha e em outras comunidades da zona oeste do Rio.

Secretário da Polícia Civil do Rio, Felipe Curi, afirmou que a prisão de Doca é uma questão de tempo após operação que resultou em 121 mortos.

Em 31 de outubro de 2025, o secretário da Polícia Civil do Rio, Felipe Curi, comentou sobre a recente megaoperação que visou a prisão de Edgar Alves de Andrade, conhecido como Doca. A operação, que ocorreu no Complexo da Penha e em outras comunidades da zona oeste do Rio, resultou em 121 mortes, incluindo 4 policiais. Curi enfatizou que a prisão de Doca é uma questão de tempo, após receber feedback positivo de moradores que pedem a prisão de criminosos em suas comunidades.

A operação e seus impactos

Na avaliação de Curi, a polícia esteve muito próxima de capturar Doca, que é investigado por mais de 100 homicídios, incluindo execuções de crianças e desaparecimentos de moradores. O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) denunciou Doca e mais 66 pessoas pelo crime de associação ao tráfico. O governo informou que dos 99 mortos identificados na operação, 42 tinham mandados de prisão pendentes e 78 apresentavam um histórico criminal relevante.

O cenário do crime organizado

Doca é apontado como o mandante da execução de três médicos na zona sudoeste do Rio em outubro de 2023. Além disso, ele é acusado de ordenar um ataque a uma delegacia em Duque de Caxias, onde ele e outros dois criminosos responderão por tentativa de homicídio, dano qualificado e tortura. Durante a operação, o governo destacou que nove mortos eram chefes do tráfico de drogas, refletindo a gravidade da situação.

A assistência às famílias das vítimas

O IML está sendo utilizado exclusivamente para as necropsias dos mortos na operação, enquanto casos não relacionados estão sendo encaminhados para o IML de Niterói. A Defensoria Pública do Rio montou uma força-tarefa para atender as famílias das vítimas, que já procuraram o órgão para auxílio em documentos e sepultamentos gratuitos. A deputada Dani Monteiro (PSOL) acompanhou a comitiva do governo federal e destacou a importância dos direitos humanos em políticas públicas de segurança.

A tecnologia de reconstrução digital dos corpos está sendo utilizada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro para auxiliar nas investigações, registrando lesões externas de forma precisa.

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