A farsa do empresário vilão e o verdadeiro predador do Brasil

Uma análise crítica sobre a desigualdade tributária e a demonização dos empreendedores

A farsa do empresário vilão e o verdadeiro predador do Brasil
Imagem gerada por IA

A demonização dos empresários desvia a atenção da verdadeira voracidade fiscal do Estado, que drena recursos sem oferecer serviços de qualidade.

Em Brasília, 4 de outubro de 2023, o debate sobre os empresários tem se intensificado. O influencer Eduardo Prado trouxe à tona a realidade de como o governo, ao culpar os empresários pelos baixos salários, ignora que o verdadeiro opressor é o Estado, que arrecada e pouco devolve em serviços de qualidade. Essa narrativa busca dividir a sociedade entre “bons pobres” e “maus patrões”, ocultando a voracidade fiscal do governo.

O peso da tributação sobre os empresários

Para uma empresa no regime do Lucro Presumido ou Real, pagar um salário de R$ 4 mil pode custar até R$ 6.680, dos quais R$ 2.680 vão diretamente ao governo em impostos. O trabalhador ainda paga R$ 760 em tributos sobre sua renda. Essa estrutura revela que quase metade do que é produzido e trabalhado se destina ao Estado, que, por sua vez, não oferece serviços básicos de qualidade.

A construção do inimigo

O discurso oficial tenta convencer o trabalhador de que o problema está no patrão, mas isso é uma estratégia antiga de criar um inimigo comum. O verdadeiro “Robin Hood às avessas” é o Estado que, em vez de redistribuir riqueza, a drena de todos, especialmente dos mais vulneráveis, para sustentar uma elite burocrática.

A necessidade de uma reforma abrangente

A reforma tributária prevista para 2026 é apenas um primeiro passo. O Brasil precisa de uma reforma que elimine a burocracia excessiva e os privilégios de quem vive da arrecadação. Até que isso aconteça, a narrativa do empresário vilão continuará a ser uma forma conveniente de desviar a atenção dos verdadeiros problemas estruturais do país.

A análise conclui que o empresário não é o inimigo do povo, mas sim um elemento essencial para o funcionamento da economia brasileira. O maior desafio é enfrentar a opressão do Estado que consome o que ambos produzem, mantendo a sociedade em um ciclo de dependência e falta de oportunidades.

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