Luiz Fernando Pacheco, 51 anos, advogado criminalista que atuou no caso do Mensalão e um dos fundadores do influente grupo Prerrogativas, faleceu na madrugada de quarta-feira (1º). Ele foi encontrado desacordado em Higienópolis, região central de São Paulo, gerando grande repercussão no meio jurídico e político.
Pacheco, conhecido por sua ligação à ala progressista do Direito e amizade com o Presidente Lula, havia passado a noite em um bar. Em um grupo de mensagens, enviou textos enigmáticos antes de serem apagados, incluindo a frase: “Desculpem os erros, acho que tomei metanol”. Colegas inicialmente acreditaram tratar-se de uma brincadeira.
Por volta de 00h40, Pacheco foi encontrado na rua, apresentando convulsões e dificuldades respiratórias, conforme o boletim de ocorrência. Ele foi prontamente socorrido, mas não resistiu. A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo informou que o caso está sob investigação, aguardando os laudos periciais para determinar a causa da morte.
No momento do resgate, o advogado não portava documentos, sendo identificado posteriormente por exame papiloscópico. Uma testemunha relatou ter visto Pacheco passando mal e acionado a polícia e o SAMU.
Informações apuradas indicam que Pacheco comemorava com amigos a aprovação da isenção do Imposto de Renda em um bar. Enquanto os amigos consumiram cerveja, Pacheco optou por uísque. Ao pegar um táxi, começou a se sentir mal, enquanto seus amigos passam bem. A polícia investiga o caso como morte súbita e aguarda os laudos periciais para esclarecer as circunstâncias do falecimento.
