Alckmin celebra redução de tarifas e destaca necessidade de correções

Vice-presidente do Brasil comenta sobre os avanços nas negociações com os EUA e os desafios ainda enfrentados

Alckmin celebra redução de tarifas e destaca necessidade de correções
Vice-presidente Geraldo Alckmin durante entrevista coletiva. Foto: Vice-presidente Geraldo Alckmin, durante entrevista coletiva sobre conversa entre Lula e Trump sobre o tarifaço

Geraldo Alckmin celebra a redução de tarifas dos EUA sobre produtos brasileiros, mas aponta desafios a serem enfrentados.

Alckmin celebra redução de tarifas após negociações com os EUA

O vice-presidente do Brasil, Geraldo Alckmin, comemorou a decisão dos Estados Unidos de reduzir a tarifa sobre produtos agrícolas, destacando que essa mudança é um passo na direção certa. Em declaração feita neste sábado (15), Alckmin afirmou que a redução de 10% nas tarifas de exportação traz benefícios significativos para produtos brasileiros como café, carne e frutas.

Avanços nas negociações e desafios ainda presentes

Durante a coletiva, Alckmin ressaltou que, apesar da medida ser um avanço, os 40% de tarifas que ainda incidem sobre alguns produtos brasileiros são considerados altos. Ele afirmou que o governo segue comprometido em negociar melhorias. “Vamos continuar trabalhando para reduzir mais”, disse o vice-presidente, referindo-se ao diálogo entre os líderes do Brasil e dos EUA, que foi fundamental para essas negociações.

Impacto da decisão e expectativa de novos avanços

O vice-presidente destacou que a suspensão das tarifas, anunciada na sexta-feira (14), representa uma oportunidade para o Brasil, que é o maior exportador de café para os EUA e um dos principais exportadores de carne. Ele mencionou que a medida irá impactar positivamente os preços dos produtos brasileiros no mercado americano. “O suco de laranja foi o mais beneficiado, zerando a tarifa, e representa um valor significativo de US$ 1,2 bilhão”, afirmou Alckmin.

Sensibilidade do governo americano e papel do setor privado

Alckmin também comentou sobre a sensibilidade do governo americano ao tomar essa decisão, ressaltando que tanto o governo brasileiro quanto a iniciativa privada, incluindo empresários de ambos os países, estão comprometidos em melhorar as relações comerciais. Ele acredita que essas ações são fruto de um esforço conjunto para facilitar o comércio entre as nações.

A posição do Brasil no comércio internacional

O vice-presidente foi questionado sobre o posicionamento do presidente americano, Donald Trump, que afirmou não haver necessidade de mais recursos. Alckmin reiterou que o Brasil está aberto ao diálogo e que o país não deve ser visto como um problema, mas sim como uma solução nas relações comerciais. Essa postura é crucial, segundo ele, para fortalecer a balança comercial entre os dois países.

Conclusão e próximos passos

Com a nova medida já em vigor desde o dia 13 de novembro de 2025, a expectativa é que novas discussões e negociações continuem a ocorrer. O governo brasileiro, conforme Alckmin, está otimista quanto a novos avanços e continua a trabalhar para garantir condições mais favoráveis aos produtos nacionais no mercado internacional.

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