A defesa do Athletico Paranaense, que já figurava entre as piores da Série B, voltou a ser o centro das atenções de forma negativa. Após um breve período de solidez, a equipe sofreu cinco gols em apenas dois jogos, reacendendo a preocupação com um antigo problema: a bola aérea. As derrotas consecutivas para Atlético-GO (3×0) e Remo (2×1) expuseram fragilidades no setor defensivo.
Os números não mentem: com 41 gols sofridos, o Athletico possui a quarta pior defesa da competição, superando apenas Amazonas, Botafogo-SP e Athletic. No entanto, o que mais alarma é a recorrência dos gols originados em cruzamentos. Essa deficiência aérea tem se mostrado crucial, impactando diretamente nos resultados e afastando o time do G4.
“Em momentos cruciais do jogo tivemos inferioridade numérica defensiva. É uma dificuldade que o Athletico vem tendo, em alguns momentos conseguimos corrigir ela, mas dessa vez acabou saindo o gol”, declarou o técnico Odair Hellmann, reconhecendo o problema. A busca por soluções torna-se urgente para estancar a sangria defensiva.
A esperança para a melhora defensiva reside no possível retorno do zagueiro Carlos Terán, que desfalcou a equipe nas últimas quatro partidas devido a lesão. Coincidentemente, ou não, a instabilidade defensiva coincidiu com a ausência do colombiano. Sua volta, juntamente com a de Léo, que cumpriu suspensão, pode fortalecer a defesa e permitir que Odair Hellmann retome o esquema com três zagueiros.
O próximo desafio do Athletico será contra o Avaí, na Arena da Baixada. A partida se apresenta como uma oportunidade para o Furacão reencontrar o caminho das vitórias e, principalmente, demonstrar solidez defensiva, afastando de vez o fantasma da bola aérea. A torcida espera por um Athletico mais consistente e seguro em campo.
Fonte: http://ric.com.br