Alerta no Paraná: Procon Adverte sobre Riscos de Intoxicação por Metanol em Bebidas

O Procon do Paraná emitiu um alerta urgente para estabelecimentos e consumidores sobre o crescente risco de intoxicação por metanol em bebidas alcoólicas. A medida visa intensificar a fiscalização e fornecer orientações cruciais para evitar tragédias, seguindo o aumento de casos suspeitos em estados vizinhos.

Diante da preocupação com a adulteração de bebidas, bares, restaurantes e distribuidores são instruídos a adotar medidas preventivas. A principal recomendação é exigir e guardar notas fiscais de compra, permitindo o rastreamento da origem dos produtos. Além disso, devem remover de seus estoques qualquer bebida sem rótulo ou procedência comprovada, evitando transvasar ou recondicionar bebidas alcoólicas, e comunicar imediatamente às autoridades sanitárias qualquer suspeita.

Para os consumidores, o Procon ressalta a importância de desconfiar de bebidas alcoólicas vendidas a preços excessivamente baixos ou sem a emissão de nota fiscal. O consumo de produtos clandestinos eleva significativamente o risco de intoxicação grave por metanol, que pode levar a sérias sequelas e até à morte.

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) também se pronunciou, emitindo uma Nota Técnica para reforçar o monitoramento de casos de intoxicação por metanol no estado. Em São Paulo, a situação é alarmante, com cinco mortes e 22 casos suspeitos sob investigação, todos relacionados ao consumo de bebidas adulteradas. No Paraná, até o momento, não há registros recentes de casos ligados a bebidas adulteradas.

Os sintomas da intoxicação por metanol podem variar, surgindo em até 6 horas após a ingestão com tontura, sonolência, dor abdominal, náuseas, vômitos, cefaleia, confusão mental, taquicardia e hipotensão. Entre 6 e 24 horas, podem ocorrer visão turva, fotofobia, dilatação da pupila, perda da visão das cores, convulsões e coma. Em casos de suspeita de intoxicação, o Paraná conta com o Centro de Informação e Assistência Toxicológica (CIATOx), que oferece orientação a profissionais de saúde. Além disso, o governo estadual estuda a compra de ampolas do antídoto contra intoxicação por metanol para garantir um atendimento mais eficaz.

Fonte: http://massa.com.br

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