O secretário de Estado da Saúde do Paraná, Beto Preto, expressou preocupação com a possibilidade de surgirem novos casos de intoxicação por metanol nos próximos dias. A declaração foi feita em entrevista exclusiva à Rede Massa | SBT, onde o secretário garantiu que a rede estadual de saúde está preparada para atender os pacientes que possam ser afetados. A Sesa já investiga a origem do metanol e o possível envolvimento de combustíveis adulterados.
“Não descarto que outros casos vão entrar nos próximos dias, porque parece que se abriu a possibilidade de entendimento de que outras falsificações e adulterações de bebidas estavam acontecendo, e isso está vindo à tona agora”, explicou Beto Preto. A declaração do secretário sugere que o problema pode ser mais amplo do que se imaginava inicialmente, com a detecção de novas adulterações de bebidas.
Até a manhã desta quarta-feira (8), a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) confirmou três casos de intoxicação por metanol no Paraná. Outros três casos suspeitos estão sob análise, enquanto três situações foram descartadas. A polícia investiga a suspeita de que um dos pacientes pode ter sido contaminado por combustível misturado à bebida alcoólica, uma prática criminosa que já está sendo combatida.
Beto Preto também fez um alerta sobre a diferença entre este tipo de intoxicação e uma pandemia, destacando que se trata de um crime contra a saúde pública. Segundo ele, o principal foco de adulteração, neste momento, é a bebida alcoólica destilada, especialmente aquela servida fracionada, em doses ou drinks. “Misturar metanol ou combustível em bebida alcoólica é crime. É crime contra a saúde pública e precisamos nos atentar”, enfatizou o secretário.
Para evitar novas ocorrências, o secretário Beto Preto orienta a população a redobrar os cuidados ao consumir bebidas alcoólicas. É fundamental observar a garrafa, conferir a procedência do produto e verificar a data de validade. “Tudo isso faz parte de um cuidado que normalmente não temos no dia a dia, mas que é importante passar a ter”, concluiu o secretário, reforçando a importância da vigilância para a segurança da saúde pública.
Fonte: http://massa.com.br