A 34ª edição da Assembleia Itinerante durante a IV Fiman, em Paranavaí, reuniu representantes do setor produtivo, dirigentes empresariais e instituições ligadas à atividade rural. A sessão especial do programa de interiorização do Legislativo estadual ampliou o diálogo com organizações locais, que apresentaram solicitações voltadas principalmente à área da saúde, ao fortalecimento das empresas e ao desenvolvimento do agronegócio.
Além da entrega de homenagens a integrantes da comunidade, o encontro permitiu que entidades protocolassem propostas relacionadas à expansão de serviços públicos, melhoria de infraestrutura e apoio a cadeias produtivas regionais. Participantes relataram a necessidade de ampliar ações voltadas à qualificação de trabalhadores, modernização de equipamentos municipais e estímulo à pesquisa agrícola, considerando o crescimento da produção de mandioca e derivados na região. Integrantes da Assembleia ressaltaram que as contribuições recebidas serão analisadas para inclusão em agendas futuras e em articulações com o Executivo.
“As demandas agora serão analisadas, catalogadas e encaminhadas aos órgãos responsáveis do Governo do Estado. A Assembleia Itinerante reafirma, mais uma vez, seu protagonismo como elo para que as necessidades regionais sejam ouvidas e transformadas em ações concretas para o desenvolvimento do Paraná. Além disso, com a força da nossa economia, conseguimos ainda contribuir com mais recursos para que o governador Ratinho Jr. invista ainda mais nas cidades. Já nos comprometemos aqui a buscar os recursos para viabilizar a nova UPA de Paranavaí”, comentou o presidente da Alep (Assembleia Legislativa do Paraná), Alexandre Curi (PSD).
A Prefeitura de Paranavaí solicitou a construção de uma nova UPA (Unidade de Pronto Atendimento) no município. A Associação Comercial e Industrial de Paranavaí (ACIAP) apresentou uma pauta abrangente para impulsionar o ambiente de negócios na cidade. Entre as reivindicações, destacou-se a redução de alíquotas de ICMS e a revisão do regime de substituição tributária, além da criação de incentivos para a instalação e expansão de polos industriais. A entidade também pediu programas de financiamento para a modernização das empresas, ampliação da digitalização de sistemas estaduais, implantação de um Balcão Único Empresarial digital e revisão de taxas que impactam micro e pequenas empresas. Outro ponto enfatizado foi o fortalecimento institucional, com a solicitação de maior participação das associações comerciais nos conselhos de desenvolvimento econômico. A pauta incluiu ainda programas de capacitação e inovação para empreendedores, apoio a feiras e eventos promovidos pela ACIAP, além de reivindicações ligadas à segurança pública, como o reforço do efetivo policial, a ampliação do monitoramento eletrônico e a destinação de emendas para tecnologia e infraestrutura de segurança.
No eixo urbano e de infraestrutura municipal, a ACIAP também levou à Assembleia pedidos relacionados à estrutura pública local. Entre eles, a modernização e ampliação do Pronto Atendimento Municipal, com mais equipamentos e capacidade de atendimento, além de apoio estadual para projetos de revitalização urbana, melhorias de mobilidade, iluminação e paisagismo, e incentivos para requalificação de fachadas e modernização do comércio. A entidade solicitou ainda a destinação de caminhões de carga seca, além de máquinas essenciais, como pá-carregadeira, retroescavadeira e motoniveladora, e apoio para a renovação da frota municipal utilizada na infraestrutura urbana.
Representando o setor rural, o Sindicato Rural de Paranavaí e a Sociedade Rural do Noroeste do Paraná apresentaram uma pauta focada no desenvolvimento agropecuário e tecnológico da região. Entre os principais pedidos estão a implantação de um colégio agrícola e a criação de um polo tecnológico, ambos voltados à formação técnica, pesquisa e inovação. As entidades reforçaram ainda a necessidade de apoio estadual ao polo de irrigação instalado pelo Governo Federal, com ações que envolvem a implementação de tecnologias avançadas de irrigação, infraestrutura para gotejamento e aspersão, capacitação técnica dos produtores, incentivo a práticas sustentáveis e articulação com instituições de pesquisa.
Outro ponto de grande relevância foi o pedido de fortalecimento do Fundo de Desenvolvimento da Mandiocultura, com a possibilidade de aporte de parte do ICMS gerado pela cadeia produtiva. O setor solicita investimentos para a modernização da produção, assistência técnica especializada, estímulo à industrialização da mandioca e suporte a programas permanentes de inovação, incluindo novas variedades, plantio direto, manejo de pragas e desenvolvimento de equipamentos, como a colhedora específica para a cultura.
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Fonte:Blog do Tupan
