Ativista de direitos humanos é preso na Venezuela

Ação da ditadura de Maduro gera condenação internacional

Ativista de direitos humanos é preso na Venezuela
Foto: Sem crédito

Pedro Hernández e quatro familiares foram presos em Yaracuy, gerando forte repercussão entre organizações de direitos humanos.

Na terça-feira, 16 de setembro de 2025, em Yaracuy, a ditadura de Nicolás Maduro prendeu o ativista de direitos humanos Pedro Hernández e quatro membros de sua família. A detenção, considerada arbitrária, provocou forte reação entre partidos de oposição e organizações de direitos humanos, que denunciaram novas arbitrariedades do regime.

Contexto da prisão

Pedro Hernández foi detido enquanto seus familiares buscavam informações no Comando Nacional de Combate ao Sequestro. Sua esposa, Natalia Álvarez, seu pai, Pedro Hernández Serrano, seu irmão, Daniel Hernández, e seu primo, José Hernández, também foram presos. A criança de cinco meses, filha de Pedro e Natalia, ficou separada de seus pais, gerando indignação entre os defensores dos direitos humanos.

Reações e consequências

O Vente Venezuela, partido de María Corina Machado, denunciou o uso do método Sippenhaft, que pune toda a família de investigados, e pediu atenção internacional. O Observatório Venezuelano de Prisões destacou a gravidade da situação e as violações à Constituição do país. A separação de uma criança de seus pais foi classificada como um ato de crueldade injustificável.

Histórico de perseguições

O caso de Pedro Hernández é mais um episódio de um padrão alarmante de detenções e desaparecimentos forçados de ativistas na Venezuela, especialmente após as eleições presidenciais de julho de 2024, que foram amplamente criticadas como fraudulentas. Além de sua recente prisão, Hernández já havia enfrentado perseguições anteriores, incluindo uma detenção em 2016.

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