Auditoria do BRB investiga fraudes da operação Compliance Zero

Banco de Brasília contrata auditoria externa para apurar irregularidades relacionadas à emissão de títulos falsos

Auditoria do BRB investiga fraudes da operação Compliance Zero
Foto: Paulo H. Carvalho (Agência Brasília)

Banco de Brasília inicia auditoria para investigar fraudes na operação Compliance Zero, com foco em títulos falsos.

Auditoria do BRB na operação Compliance Zero

O Banco de Brasília (BRB) anunciou a contratação de uma auditoria externa para investigar as fraudes relacionadas à Operação Compliance Zero, deflagrada pela Polícia Federal na segunda-feira, 17 de outubro. A operação investiga a emissão de títulos de crédito falsos, com foco principal no Banco Master, e aponta para irregularidades que podem ter movimentado cerca de R$ 12 bilhões.

Detalhes da operação e atuação do BRB

A Operação Compliance Zero visa apurar a simulação de empréstimos e outros valores a receber, que ocorreram em meio a negociações de carteiras de crédito entre instituições financeiras. O BRB, que se viu envolvido nas transações, decidiu agir rapidamente, anunciando a contratação de uma auditoria externa especializada para apurar os fatos. O banco se compromete a investigar as operações de aquisição de carteiras de crédito junto ao Banco Master e a averiguar os procedimentos internos adotados para a aprovação desses negócios.

Compromisso com a transparência

Em comunicado, o BRB reafirmou seu compromisso com as melhores práticas de governança e transparência. A instituição financeira destaca que está atenta às possíveis falhas de governança ou de controles internos que possam ter contribuído para as irregularidades. O Conselho de Administração do BRB acompanhará continuamente os desdobramentos da investigação e manterá acionistas e o mercado informados sobre quaisquer novidades relevantes.

Investigados e repercussão

Entre os investigados, está o proprietário do Banco Master, Daniel Vacaro, que foi detido no Aeroporto de Guarulhos enquanto tentava deixar o país. Além dele, o então presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, e o diretor de Finanças e Controladoria, Dario Oswaldo Garcia Júnior, também estão sob investigação e foram afastados de suas funções no banco.

Na última segunda-feira, o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, participou da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado e relatou que as fraudes podem ter movimentado irregularmente cerca de R$ 12 bilhões, evidenciando a gravidade da situação e a necessidade de uma investigação rigorosa.

Conclusão

A atuação do BRB demonstra uma rápida resposta a denúncias graves que afetam a credibilidade da instituição e do sistema financeiro nacional. A auditoria externa contratada será fundamental para esclarecer os fatos e garantir que práticas antidiluição e de governança sejam reforçadas. O desfecho das investigações e suas implicações para o BRB e outras instituições ainda estão por vir, mas a expectativa é de que ações concretas sejam tomadas para restaurar a confiança do mercado.

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