Avaliação da economia brasileira ainda negativa, mas com sinais de melhora

Pesquisa Futura revela mudanças nas percepções dos brasileiros

Avaliação da economia brasileira ainda negativa, mas com sinais de melhora
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Pesquisa da Futura Inteligência aponta que 50,9% dos brasileiros avaliam a economia como ruim, mas percepção positiva vem crescendo.

Pesquisa da Futura Inteligência, empresa de pesquisa da Apex Partners, divulgada na terça-feira (16), mostra que a percepção sobre a economia brasileira segue predominantemente negativa, mas com sinais de melhora nos últimos meses.
Segundo o levantamento, 50,9% dos entrevistados avaliam a situação econômica do País como “ruim” ou “péssima”; essa ainda é a maioria, mas em trajetória de queda desde junho, quando o índice era de 60,3%. Outros 29,2% classificam como “regular”, enquanto 18% dizem ser “ótima” ou “boa”, apresentando tendência de alta após registrar apenas 11,7% no meio do ano.

Situação econômica e avaliação do governo

Na avaliação da política de geração de empregos, 40,9% consideram a atuação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) “ruim” ou “péssima”, contra 34% que classificam como “boa” ou “ótima”, avançando frente aos 26% de junho. Outros 21,2% dizem que é “regular”. Já no controle da inflação, 52,1% avaliam negativamente a atuação do governo, embora o índice venha recuando desde março. A avaliação positiva soma 24,7%, em trajetória de alta desde junho, e 21,3% consideram a atuação “regular”.

Impacto da deflação nos alimentos

De acordo com José Luiz Soares Orrico, diretor técnico e fundador da Futura Inteligência, o impacto da deflação nos alimentos influenciou a avaliação dos eleitores em relação à inflação. “Ela sai de 65% de avaliação negativa em março de 2025 para 52% nessa pesquisa agora, com essa alteração indo para os conceitos de ótimo e bom, que atingiram, nesta pesquisa, o porcentual de 25%”, explicou.

Metodologia da pesquisa

A pesquisa foi realizada por meio de entrevistas telefônicas assistidas por computador com 2.000 eleitores brasileiros de 16 anos ou mais, entre os dias 9 e 15 de setembro de 2025. O levantamento tem margem de erro de 2,2 pontos porcentuais, para mais ou para menos, e índice de confiança de 95%.

Notícia feita com informações do portal: www.infomoney.com.br

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