Diretor da bolsa comenta estratégias para não ser incluída em nova legislação
André Milanez, da B3, afirma que a bolsa busca ficar fora da taxação sobre apostas e fintechs.
B3 se movimenta contra taxação sobre apostas e fintechs
Na última conversa com analistas de mercado, o diretor-executivo financeiro da B3, André Milanez, destacou que a instituição está ativamente buscando evitar a inclusão na taxação de bets e fintechs, proposta que está em tramitação no Congresso Nacional. Milanez enfatizou a posição da B3, afirmando: “Não devemos estar envolvidos, porque não somos bancos ou fintechs”. Essa declaração reflete a preocupação da bolsa com o impacto que a nova legislação pode ter sobre suas operações e a necessidade de se proteger de encargos fiscais indesejados.
Estratégias de atuação da B3
Milanez revelou que a B3 está colaborando com lideranças políticas e do setor financeiro para garantir que a proposta não avance. Ele reconheceu que, embora haja uma possibilidade de aprovação da taxação, a bolsa está adotando medidas proativas para mitigar esse risco. “Vamos seguir monitorando e trabalhando com a indústria e os políticos para que não seja aprovada”, reiterou o diretor, sublinhando a importância do engajamento no processo legislativo.
Preparação para cenários adversos
Apesar das ações preventivas, Milanez mencionou que a B3, de qualquer forma, já está parcialmente provisionada para uma eventual taxação. Essa abordagem reflete uma estratégia prudente, que visa garantir a estabilidade financeira da instituição, independentemente das mudanças que possam ocorrer no cenário tributário. A bolsa continuará a acompanhar de perto as discussões no Congresso e a se posicionar em defesa de seus interesses e dos seus acionistas.
O cenário legislativo
A proposta de taxação sobre apostas e fintechs levanta um debate significativo entre os diversos atores do mercado financeiro. Se aprovada, a nova legislação pode ter efeitos abrangentes, não apenas sobre as empresas diretamente envolvidas, mas também sobre a dinâmica do mercado como um todo. A B3, como uma das principais instituições financeiras do Brasil, está atenta a essas mudanças e se esforça para permanecer fora de um regime de taxação que considera inadequado para sua operação.
Conclusão
A atuação da B3 em relação à taxação de bets e fintechs é um reflexo da complexidade do atual cenário econômico e legislativo. A bolsa está comprometida em proteger seus interesses e de seus acionistas, enquanto navega por um ambiente de incertezas e potencial mudanças regulatórias. As próximas semanas serão cruciais para determinar o rumo dessa questão, e a B3 permanecerá vigilante e ativa nas discussões que envolvem a nova legislação.
