Banco Central intensifica ações para garantir a confiança no Pix

Diretor do BC destaca medidas de segurança e futuro do sistema de pagamentos

Banco Central intensifica ações para garantir a confiança no Pix
Banco Central reforça segurança do Pix.

Banco Central adota novas medidas para aumentar a segurança do sistema de pagamentos Pix.

Banco Central se dedica a proteger a reputação do Pix

O Banco Central do Brasil, sob a liderança de Renato Gomes, diretor de Organização do Sistema Financeiro e Resolução, tem intensificado suas ações para preservar a confiança no sistema de pagamentos Pix. Durante uma live comemorativa pelos cinco anos do Pix, realizada na terça-feira, 10 de outubro, Gomes enfatizou que a reputação é o ativo mais valioso de um arranjo de pagamentos, e que a segurança deste sistema é prioridade para a autarquia.

Medidas de segurança implementadas pelo BC

Entre as ações realizadas, o Banco Central implementou a exigência de que as informações de titulares de chaves Pix sejam compatíveis com os registros da Receita Federal. Além disso, foi estabelecido um limite de R$ 15 mil para transações realizadas por instituições financeiras não autorizadas. Essas medidas visam minimizar riscos e aumentar a segurança dos usuários, garantindo um ambiente de pagamentos mais confiável.

Gomes também mencionou que o BC está desenvolvendo novas diretrizes para definir de forma clara o que constitui uma “fundada suspeita de fraude”. Atualmente, a interpretação desse conceito varia de uma instituição para outra, o que pode gerar incertezas jurídicas. A proposta é padronizar essa definição, sempre em diálogo com o mercado, através de grupos de segurança do Pix.

Padronização de alertas e novas funcionalidades

Outra iniciativa em andamento é a padronização dos alertas de golpe, visando proteger os usuários de fraudes. O diretor ressaltou que o Banco Central está criando uma funcionalidade que permitirá aos usuários bloquear a criação de novas chaves Pix associadas ao seu CPF. Essa função, ainda em desenvolvimento, ocupa um lugar central na agenda evolutiva da instituição, embora não tenha uma data definida para lançamento.

Gomes reafirmou que, apesar das preocupações com a segurança, o Pix é um sistema robusto. Ele destacou que, comparado a outros arranjos de pagamento, o volume de fraudes é relativamente baixo. A percepção de insegurança, segundo ele, deriva da migração de fraudes do mundo físico para o digital, tornando-as mais evidentes para a população.

A corrida entre segurança e fraudes

“A luta entre a segurança e as fraudes é constante”, afirmou Gomes. Ele mencionou que os fraudadores são muito empreendedores e que o Banco Central deve estar sempre atento às novas ameaças. Isso implica em revisões normativas e um aprimoramento contínuo das medidas de segurança, com supervisão constante sobre o mercado.

Internacionalização do Pix e novas perspectivas

O Banco Central também demonstra entusiasmo em relação às soluções que estão sendo desenvolvidas para a internacionalização do Pix. Gomes afirmou que a autarquia apoia iniciativas que atendam aos requisitos de prevenção à lavagem de dinheiro e compliance, considerando-as fundamentais para o sucesso do sistema.

Ele compartilhou sua expectativa de que novas funcionalidades surjam, como a integração do Pix com outros sistemas de pagamento, o que poderá revolucionar o mercado de crédito e pagamentos no Brasil. Essa perspectiva indica que o futuro do Pix está repleto de possibilidades, além das funcionalidades já conhecidas.

Considerações finais

Renato Gomes concluiu enfatizando que o Banco Central está comprometido em garantir a segurança do Pix e em acompanhar de perto as inovações que estão surgindo. O foco, segundo ele, é manter a confiança dos usuários e promover um ambiente de pagamentos seguro e eficiente.

Fonte: www.infomoney.com.br

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