Ex-presidente foi flagrado após tentar abrir dispositivo de monitoramento

Ex-presidente Jair Bolsonaro admitiu ter danificado sua tornozeleira eletrônica ao usar um ferro de solda.
Tornozeleira violada: o que aconteceu?
Em 22 de novembro de 2025, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi flagrado com sua tornozeleira eletrônica danificada. O Centro Integrado de Monitoração Eletrônica (Cime), ligado à Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal, notificou o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, sobre a situação. A tornozeleira apresentava marcas de queimadura, indicando uma clara violação do dispositivo.
A alegação inicial de Bolsonaro
Bolsonaro alegou aos agentes de segurança que havia batido a tornozeleira na escada, mas a investigação revelou outra realidade. A diretora do Cime, Rita Gaio, recebeu o alerta sobre a violação às 00h07 e imediatamente se deslocou até a residência do ex-presidente para apurar os fatos. Ao chegar, constatou que as alegações de colisão não se sustentavam, pois o equipamento apresentava danos visíveis.
Confissão do ex-presidente
Após a verificação dos danos, Bolsonaro foi questionado sobre a violação e acabou confessando que utilizou um ferro de solda para tentar abrir a tornozeleira. Segundo a diretora, o dispositivo estava em condições comprometidas, com marcas de queimadura ao redor do local de encaixe.
A resposta das autoridades
Diante da violação, a tornozeleira foi substituída imediatamente, e Bolsonaro foi liberado para retornar ao repouso. O ocorrido gerou agitação nas redes sociais e levantou questões sobre a segurança e o monitoramento de pessoas com restrições legais. As autoridades continuam a investigar o caso, e a situação da tornozeleira eletrônica levanta preocupações sobre o cumprimento das normas estabelecidas para os monitorados.
Conclusão
Esse episódio destaca a importância do monitoramento eletrônico e os desafios que podem surgir quando dispositivos de controle são manipulados. A violação da tornozeleira de Bolsonaro não apenas expõe falhas no sistema, mas também ressalta a necessidade de um controle mais rigoroso sobre aqueles que estão sob vigilância. As próximas ações das autoridades serão essenciais para garantir que casos semelhantes não se repitam e que a integridade dos dispositivos de monitoramento seja mantida.
Fonte: www.metropoles.com
Fonte: HUGO BARRETO/METRÓPOLES




