Ministro da Secretaria-Geral da Presidência aponta para manipulação política

Guilherme Boulos afirma que governadores de direita criam clima de intervenção estrangeira após operação no Rio de Janeiro.
Em 31 de outubro de 2025, Rio de Janeiro, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Guilherme Boulos, denunciou uma aliança de governadores de direita que, segundo ele, articula um “consórcio da paz” para atiçar uma intervenção armada no Brasil. A declaração ocorreu após uma megaoperação contra o Comando Vermelho (CV), que resultou em 121 mortos.
Encontro e acusações
Na quinta-feira (30/10), seis governadores se reuniram com Cláudio Castro (RJ) no Palácio Guanabara. Entre eles estavam Celina Leão (DF), Eduardo Riedel (MS), Jorginho Mello (SC), Romeu Zema (MG), Ronaldo Caiado (GO) e Tarcísio de Freitas (SP), que participou remotamente. O objetivo da reunião foi pressionar a aprovação de um projeto de lei que classifica facções criminosas como organizações terroristas. O governo Lula se opõe à proposta, argumentando que esses grupos não têm inclinação ideológica.
Resposta de Boulos
Boulos afirmou que, se os governadores realmente se importassem com o combate ao crime organizado, apoiariam a PEC da Segurança Pública do governo. Ele concluiu que as ações dos governadores são demagogia eleitoral, utilizando a crise no Rio de Janeiro para fins políticos.
Implicações futuras
As declarações de Boulos geram uma discussão sobre a relação entre segurança pública e política no Brasil, especialmente em um momento em que a violência é um tema central nas agendas governamentais. A pressão por reformas e a classificação de facções podem ter impactos significativos na legislação e na segurança nacional.
Notícia feita com informações do portal: www.metropoles.com




