Ceron critica penalização de agências de rating

Expectativa de grau de investimento em 2027

Ceron critica penalização de agências de rating
Foto: Washington Costa/MF

Rogério Ceron, secretário do Tesouro Nacional, critica a penalização do Brasil por agências de rating e projeta grau de investimento para 2027.

Rogério Ceron, secretário do Tesouro Nacional, criticou a “penalização econômica” imposta pelas agências de classificação de risco ao Brasil nesta quinta-feira (18), afirmando que o país já deveria estar melhor posicionado em suas notas de crédito. Em entrevista, ele destacou que, apesar da fragilidade fiscal, o Brasil possui fundamentos comparáveis a países com grau de investimento.

Contexto da penalização

Ceron observou que tanto a S&P quanto a Fitch mantêm restrições ao Brasil devido ao baixo crescimento do PIB per capita entre 2015 e 2019. No entanto, ele argumenta que esse critério não reflete a realidade atual, uma vez que, desde 2021, o PIB per capita tem crescido cerca de 3%.

Expectativas futuras

Atualmente, o Brasil está dois degraus abaixo do grau de investimento nas classificações da S&P e Fitch, e um nível abaixo na Moody’s. Ceron reconheceu que a meta de recuperar o selo até 2026 não será alcançada no atual governo, e que a expectativa é que uma revisão mais significativa ocorra em 2027, após o período eleitoral.

Impacto no mercado

Apesar da nota oficial das agências, o secretário ressaltou que os mercados já precificam o Brasil como se tivesse grau de investimento, citando os Credit Default Swaps (CDS) como termômetro de risco-país. Ceron acredita que o Brasil poderia estar ao menos uma nota acima das classificações atuais, e que a disparidade entre o mercado e as avaliações formais prejudica tanto o Tesouro quanto empresas que buscam financiamento externo.

Notícia feita com informações do portal: www.infomoney.com.br

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