Setor automotivo brasileiro ganha apoio do governo chinês

O governo chinês abrirá diálogo com o setor automotivo brasileiro para evitar a falta de chips essenciais à produção de veículos.
Neste sábado (30), o governo chinês anunciou a abertura de canais de diálogo com o setor automotivo brasileiro, visando evitar a falta de chips essenciais à produção de veículos no país. O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, recebeu a informação do embaixador da China no Brasil, Zhu Quingqiao, em um encontro onde enfatizou a necessidade de prioridade no fornecimento desses componentes às empresas brasileiras.
Ações do governo brasileiro
Na última terça-feira (28), Alckmin se reuniu com representantes de entidades do setor automotivo, como a Anfavea e a Abipeças, que solicitaram ao governo brasileiro apoio para dialogar com Pequim e prevenir possíveis prejuízos. O vice-presidente ressaltou a importância da cadeia automotiva, que emprega 1,3 milhão de pessoas e tem impacto em outros setores, como o siderúrgico e o químico.
Impacto das restrições chinesas
O setor automotivo se sentiu ameaçado após a China restringir as exportações de semicondutores e minerais raros, em retaliação a medidas protecionistas dos Estados Unidos e Europa. A situação foi agravada pela intervenção da Holanda em uma empresa chinesa que controla 40% do mercado mundial de chips automotivos. O governo chinês responsabilizou a Holanda pela quebra da cadeia de produção global, criando um cenário de incerteza.
Possíveis soluções e próximos passos
A Anfavea comemorou a abertura de diálogo com a China, que se comprometeu a analisar concessões especiais para empresas brasileiras enfrentando dificuldades na importação de chips. Essa medida pode abrir caminho para o fim do embargo às importações de semicondutores da Nexperia, evitando o desabastecimento dos fornecedores de autopeças e a paralisação da indústria automotiva no Brasil.
Notícia feita com informações do portal: www.infomoney.com.br




