Ciclone extratropical deve afetar Paraná e Santa Catarina

Fenômeno traz chuvas intensas e ventos fortes na região

Ciclone extratropical deve afetar Paraná e Santa Catarina
Ciclone extratropical visto por satélite. Foto: N/D

Meteorologistas alertam sobre um ciclone extratropical que pode trazer chuvas intensas e ventos fortes ao Paraná e Santa Catarina entre os dias 6 e 7 de novembro.

Os meteorologistas alertam para a formação de um ciclone extratropical sobre a Região Sul do Brasil entre quinta (6) e sexta-feira (7), que deve provocar chuvas intensas, ventos fortes e queda de temperatura em diversas cidades do Paraná e de Santa Catarina.
De acordo com informações do Climatempo e dos institutos Simepar e Defesa Civil de Santa Catarina, o fenômeno deve se formar a partir do avanço de uma frente fria combinada a áreas de baixa pressão atmosférica no oceano, o que poderá gerar instabilidades severas em boa parte do Sul do país.
A previsão indica chuvas volumosas, que podem ultrapassar 100 milímetros em 24 horas em algumas regiões, além de rajadas de vento acima de 60 km/h. Há também possibilidade de tempestades com granizo e descargas elétricas.
As áreas mais afetadas devem ser o litoral e o centro-sul de Santa Catarina, o sul e o sudoeste do Paraná, incluindo municípios próximos à divisa entre os dois estados. No interior paranaense, o tempo deve permanecer abafado até a chegada do sistema, que trará queda acentuada nas temperaturas a partir do fim de semana.
A Defesa Civil reforça o pedido para que a população fique atenta aos alertas emitidos pelos órgãos oficiais e adote medidas preventivas:
Evitar abrigar-se debaixo de árvores durante ventos fortes ou tempestades;
Não estacionar veículos próximos a placas, outdoors ou torres;
Desligar aparelhos elétricos em caso de raios e quedas de energia;
E, no litoral, redobrar o cuidado com o mar agitado e o risco de ressaca.
Os efeitos do ciclone devem ser sentidos até o sábado (8), com melhora gradual do tempo no domingo. Mesmo assim, os meteorologistas reforçam que o fenômeno exige atenção e prudência nas estradas e áreas de risco, já que o solo úmido pode provocar alagamentos e deslizamentos pontuais.

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