Um coordenador evangélico é expulso e agredido durante protesto em Brasília

Um opositor a Jair Bolsonaro foi agredido durante uma vigília em Brasília, após críticas ao ex-presidente.
Opositor é agredido durante vigília a Bolsonaro em Brasília
Neste sábado, 22 de novembro de 2025, um opositor a Jair Bolsonaro (PL) foi agredido e expulso de uma vigília que ocorria em frente ao condomínio onde reside o ex-presidente, em Brasília. A vigília, que contava com a presença de apoiadores do ex-chefe do Executivo, se transformou em um conflito após as críticas de Ismael, um dos coordenadores da Frente Nacional dos Evangélicos, à gestão de Bolsonaro durante a pandemia da Covid-19.
Agressões e intervenção policial
Ismael se dirigiu aos presentes, afirmando: “Nós temos orado por justiça nesse país, nós temos orado para aqueles que abrem covas caiam nelas, não mortos… como o seu pai, que abriu 700 mil covas na pandemia”, referindo-se à condução de Bolsonaro frente à crise sanitária. Sua declaração provocou a ira dos apoiadores presentes, que rapidamente começaram a agredi-lo. O ex-desembargador Sebastião Coelho tomou o microfone das mãos de Ismael, que foi expulso sob gritos e ofensas, como “sai daqui, filho da put*” e “vagabundo”.
Diante da escalada do conflito, a polícia militar foi chamada para intervir, utilizando gás de pimenta para dispersar a multidão. Ismael, ao tentar falar com a imprensa, relatou dificuldades para abrir os olhos devido à ação policial.
O contexto da vigília
A vigília foi marcada pela presença de apoiadores de Bolsonaro, que realizavam orações em solidariedade ao ex-presidente, que teve a prisão preventiva decretada naquele mesmo dia. A situação se intensificou após a decisão judicial, que levou os apoiadores a se reunirem em protesto próximo ao condomínio onde Bolsonaro reside.
Reações e desdobramentos
O senador Flávio Bolsonaro, que também estava presente, foi visto em momentos emocionais, orando por seu pai. O clima entre os apoiadores era de tensão, especialmente após a prisão de Bolsonaro, que está detido na Superintendência da Polícia Federal em Brasília.
A situação gerou repercussão nas redes sociais e entre personalidades, com muitos expressando suas opiniões sobre o ocorrido. A vigília se tornou um ponto de encontro para debates acalorados sobre a situação política atual e a liderança de Bolsonaro durante os últimos anos de seu mandato.
Considerações finais
O episódio traz à tona as divisões políticas e sociais que permanecem acentuadas no Brasil. A agressão a Ismael ilustra a polarização que se intensificou nos últimos anos, especialmente em um momento tão crítico como a prisão de um ex-presidente. A vigilância sobre esses eventos e a resposta das autoridades são essenciais para garantir a segurança e a liberdade de expressão no país.
Fonte: www.metropoles.com
Fonte: Thalita Vasconcelos/Metrópoles




